terça-feira, 27 de abril de 2010

QUEM TEM MEDO DA "DOUTORA" DILMA ROUSEFF?


Quem tem medo da "doutora" Dilma?
Meu Deus, que horror aquele pensamento da pseudo-doutora Dilma que anda circulando repetida e neuroticamente no horário nobre da Rede Globo de Televisão - o que significa uma nota preta - sobre o craque, o vício dos jovens, o crime que representa, etc. Ela diz: " - Vamos combater e dominar os traficantes..." O que me dá até arrepio, pois sinto que esta respeitável senhora vê uns, politicamente, mais iguais do que os iguais. O que demonstra a sua brutal insensibilidade no trato com o ser humano. Como a outra, refiro-me à Zélia Cardoso de Melo, estas ministras poderosas só têm é sorte de serem "amiguinhas" dos boçais maiores, fazem um discursinho porco e ficam aí posando de poderosas sem um mínimo de visão, de competência ou de seriedade política no que fazem.
Queria lembrar a esta respeitável senhora que os traficantes também são brasileiros, eleitores, eles votam, viu? E muitos são traficantes por irresponsabilidade de vocês, do governo. De nós, esta sociedade de omissos. E já era mais do que tempo da senhora abandonar esta visão pobre e besta. A senhora precisa evoluir, doutora...
Ela personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo. Aquela diretora de escola que quando se tinha que ir à sua sala, a gente faltava fazer pipi nas calças. Aqueles monstros horrendos dos filmes de terror que sempre significam a mais absoluta constatação do mal. Ela tem é muita sorte de estar neste mato sem cachorros que é o Governo Lula, que, só ainda está aí porque conseguiu fantasiar o bem por meio de figuras mitológicas como a desta senhora que sabe enrolar no discurso enfeitado com a arrogância de sua pessoa que só me faz lembar os "machos de sáias", de que muito bem nos fala Rose Marie Muraro em um dos belos, sensíveis e mais impolgantes relatos.

Vou confessar: morro de medo de Dilma Rousseff. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.

Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor. Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância. É que os monstros não sabem sorrir. Só quando se transformam em outros personagens para facilitar o cumprimento de suas metas, de suas estratégias maquiavélicas, como, por exemplo, a de presidir a república brasileira. O que seria o fim do fim.

Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura, de feminilidade. A Dilminha não tem jeito. Ela é hororrosa mesmo, na exata expressão da palavra.

Ela tem filhos - coitados - e deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade. Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço. Graças a Deus e nem quero. Mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador, aterrorizante. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que enfrentou a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma dizia que sim, a outra, que não. E não poderíamos esperar que os funcionários do Palácio do Planalto medrosos e subservientes contrariassem o que seus superiores ordenassem que eles devem dizer. Acredito mesmo que eles devam viver um clima de pavor e de medo.

Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído.

Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar. Nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar. Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula, da volta da inflação, etc. Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.

Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam 13, ninguém merece. Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra que mente descaradamente por aí que é Doutora em um monte de coisas, que, claro, ela nem sabe o que é, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.


Danuza Leão (adaptações e ajustes meus, é claro).
danuza.leao@uol.com.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu caro, aplaudo o texto, mas prefiro o original, por causa de um pecado: um mestre não deve se equivocar com a palavra "BOÇAIS". Não deixe publicado este comentário, mas consulte o dicionário e corrija o texto. "BOSSAIS" não existe.

Anônimo disse...

Danuza é uma mulher de opiniões polêmicas com as quais nem sempre concordo...mas devo admitir que ando meio sem chão com essa disputa presidencial. Ela tem razão em uma coisa: quem precisa de mais vozes de trovão e dedinhos apontados, de mais 'vamos fazer e acontecer'? Quem pediu a essa Sra. para arvorar-se em salvadora da pátria? Veja lá se sou criança ou alienada para permitir que alguém me diga o que posso ou não fazer? Não. Chega.