quinta-feira, 8 de setembro de 2016

PROJETO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR PARA A QUALIDADE DE VIDA






Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dias eram assim...
Perdoem por tantos perigos

Perdoem a falta de abrigo                               

Perdoem a falta de amigos
Os dias eram assim...
Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolhas
Os dias eram assim...
PROJETO
 DE
ORIENTAÇÃO FAMILIAR
PARA A
 QUALIDADE DE VIDA
E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim
E quando largarem a mágoa
E quando lavarem a alma
E quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim...
E quando brotarem as flores
E quando crescerem as matas
E quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim...


(Aos nossos filhos, Ivan Lins
Victor Martins)
I – APRESENTAÇÃO

No nosso presente momento histórico, a cada dia temos as surpresas mais horríveis em relação à turbulência entre pais e filhos. São incontáveis os conflitos de gerações, o desgastes e crimes que se comentem nas famílias, contra elas,  e, principalmente, em detrimento dos filhos – na maioria das vezes inocentes e incautos – pela mais absoluta falta de uma mínima orientação psicológica, humana, social e cotidiana daqueles que integram a massa familiar  nas várias dimensões e aspectos do dito mundo civilizado, sem exceções.
Pela carência de meios e recursos de sobrevivência e até mesmo pela presença e até a abundância destes – numa relação dicotômica entre a absoluta miséria, a riqueza e a opulência – problemas, crises, dores e sofrimentos, continuam a acontecer, independente das classes sociais das pessoas e dos grupos. O que requer medidas mais que urgentes e assertivas que, muitas vezes estão ao alcance de nossas mãos e não queremos ou não podemos alcançá-los pela imensa falta de visão neste sentido. Sendo então cometidos erros gigantescos, de proporções descabidas e que poderiam ser evitados por meio de uma simples orientação familiar  ou mesmo de uma educação ou preparação séria das pessoas (Gaiarsa, 1994).
O modelo, a estrutura, a hierarquia, o poder familiar que ainda temos acham-se absolutamente falidos se comparados às conjunturas e exigências dos tempos atuais.  Os novos modelos sistêmicos que temos, associados à dimensão da física quântica devidamente relativizada e que levam a técnicas inovadoras como as constelações familiares, os estudos dos sócio e psicodramas, as tipologias de cérebros e as dimensões subjetivas e até mesmo intersubjetivas dos jogos de poder podem nos trazer uma visão muito mais ampla e com possibilidades de acertar bem maiores.
Conforme nos lembra Zagury (1984, 1999, 2006) há uma profunda defasagem historicamente acumulada e que haveremos de resgatar com a máxima urgência, caso queiramos sobreviver ao conjunto desta ordem de coisas que em muito tem abalado a paz social, a qualidade de vida das pessoas e mesmo a sustentação da existência da vida humana em todos os segmentos, classes e ambientes geográficos do mundo, sem distinção, em síntese, é uma grande crise que nos atinge a todos.
É do que também nos fala De Gregory (2005), quando retrata que infelizmente, na nossa cultura, não há a preocupação em se orientar a criança, o adolescente e o jovem para o ser pai, ser mãe, constituir família, daí os grandes conflitos e problemas, que, por vezes, se chega a crimes lamentáveis, a homicídios horripilantes, sem contar, os inúmeros problemas do dia a dia decorrentes desta lacuna cultural e humana como a depressão, o suicídio, o desequilíbrio das pessoas que são levados para o mundo político, empresarial, o mercado, enfim, as inúmeras dores e os grandes sofrimentos.
Para o exercício de qualquer atividade, profissão ou serviço, prescindimos de uma qualificação em nível técnico, universitário, ou mesmo de pós-graduação, mestrado, doutorado, etc. e assim por diant. Sendo que a ciência e a tecnologia são os grandes parâmetros utilizados para tudo, menos para sermos pais ou mães.  O que é entendido apenas como uma necessidade ou função meramente biológica, genética e natural ao longo da vida, para a sua reprodução e perpetuação da espécie de uma forma mera e simplesmente animal, esquecendo-se totalmente do teor psicológico e sua fundamental importância na criação dos filhos frente aos problemas a que a moderna sociedade nos expõe a todo momento de nossas vidas, notadamente, nos últimos tempos (Costa Neto, 2003, 2006).
Preocupamos muito com as questões materiais: a habitação, a alimentação, a saúde física, as possibilidades financeiras e demais fatores igualmente importantes, deixando de lado os teores e sutilezas de ordem psicossocial, os valores éticos e morais, as emoções, os sentimentos, principalmente, o afeto, a presença, o calor humano;  as exatas concepções do amor que estão muito além da ciência fria e objetiva, daí o caos, os males, as imensas dificuldades e sofrimentos que poderiam ser muito facilmente evitados (Oliveira, 2004).
 O que mais nos falta é um pouco de sabedoria afetiva, de compaixão, de vontade de acertar. O que, igualmente, faz parte do perverso jogo político que envolve o poder, o dinheiro, a competição, a fogueira das vaidades, a ganância, a excessiva competição que, na maioria das vezes, sem que mesmo o percebamos, coloca por terra possibilidades de amor, de amar, aceitação, calor humano, paz, harmonia e felicidade para as pessoas, as gerações do futuro e assim por diante. E o mais incrível é que acreditamos que lutamos ferrenhamente por esta causa, quando na verdade, podemos estar, na maioria das vezes, fazendo justamente ao contrário e, em especial, dentro do grupo familiar, de onde se espera justamente, o contrário.
Chegando-se à idade em que os aparatos biológicos dão respostas aos devidos estímulos, à excitação e à sexualidade pura e simplesmente “já funcionam”, então as pessoas já podem se relacionar,  se casar, encasalar, enfim,  ter filhos e criá-los naturalmente, sem que percebam os desgastes e estragos de todas as ordens que já começam a ocorrer. Criando, assim,  inúmeros problemas e dificuldades porque passa a sociedade e que vão, do simples desrespeito, à competição sem limites e daí para a perversão, a maldade, a culpa, as contradições humanas, a depressão, o abandono, o desemprego, a prostituição, a fome, a miséria, o crime ou seja; a degradação da pessoa, da natureza, e, principalmente da própria  família enquanto “célula mater da sociedade”. O que, sem dúvida, dá origem, é claro, à degradação da mesma sociedade, chegando ao limite da quase total insustentabilidade  a que temos vivido e assistido nos dias atuais (Pagnoncelli de Souza, 1989).
Do ponto de vista micro, ou seja do dia a dia da comunidade familiar os problemas e insatisfações já são muitos. E, se o considerarmos sob o aspecto macro, ou seja, o impacto destes problemas, dores e insatisfações no cômputo maior da sociedade  o fenômeno toma uma dimensão absolutamente insustentável, mas que se filtra nos rituais da modernidade, e, a princípio, não nos parecem assim tão drásticos como realmente o são. Sendo, justamente, um dos objetivos do nosso trabalho a retirada desta máscara. Pois os problemas do mundo são a exata reprodução dos problemas da família, o que as pessoas carregam e transpõem do seu inconsciente para o real concreto em que vivem, daí o caos. E para suplantá-lo precisamos, inicialmente, de uma exata percepção das causas, dos efeitos, dos processos e dos resultados dos problemas que nos afetam e, partir deste diagnóstico para um planejamento exato e com vistas a êxitos que seriam a paz, a alegria, a possibilidade de uma vida qualitativa e quantitativamente maior da família em todos os sentidos e para as relações extra-familiares que constituem a vida das pessoas no mundo.
Rappaport (1982) relembra a grande importância das relações e impressões ocorridas na primeira infância que ela considera desde a concepção, a vida intra-uterina e de zero a cinco anos como absolutamente, fundamentais na formação da personalidade da pessoa. O que, na maioria das vezes passa despercebido pela família e pelas pessoas que convivem direta ou indiretamente com a criança. Aí incluindo seus professores, colegas, comunidades vicinais e até mesmo encontros e relações ocasionais marcantes para o futuro da pessoa, tornando-se determinantes em suas ações, posturas, comportamentos, personalidade, caráter, os processos e resultados delas decorrentes.

II – JUSTIFICATIVA


Este  programa busca contribuir na busca da solução para os problemas gerados no seio da família  e das relações com os seus elementos. Trazendo à tona a sua gênese e fazendo propostas diversas  de atuação tanto dos pais, dos educadores, como dos filhos e demais elementos da comunidade familiar conforme o caso, por meio da orientação, do levantamento de dados específicos e do uso de técnicas que são eficientes para tais fins. Tem como base de sustentação o elemento diálogo, a demonstração de fatos, pesquisas, diagnósticos e feedbacks, fenômenos, o estudo de casos específicos, além do uso de metodologias especiais como a teoria de sistemas, a psicologia transpessoal, a psicanálise aplicada e outras, que podem ser tremendamente úteis na busca de solução para a problemática familiar a qual trata, e, conseqüentemente,  buscando alterar para melhor a qualidade de vida humana em sociedade.
Somos conhecedores de um sem número de situações-problemas que poderiam ser plenamente evitadas com simples orientações prévias que é o que pretendemos fazer aqui, com base em encontros, grupos de estudos, desdobramentos de resenhas, casos, oficinas, debates, palestras, exibição, análise e debates sobre filmes, vídeos, documentários e afins, buscando dar sustentabilidade à atividade das escolas, organizações não-governamentais, entidades outras, grupos de voluntários, ações terapêuticas, assistência psicológica, orientações de leituras e demais recursos metodológicos que possam estar disponíveis para a devida complementação do trabalho aqui proposto.
Utilizando, prioritariamente, o estudo específico da técnica do Sociograma Familiar, os instrumentos aplicados da Psicanálise e da Visão Sistêmica e os seus diversificados recursos, este projeto pretende atuar de forma contundente para a solução de problemas internos e externos à rede familiar, esperando contribuir de alguma forma, aliviando dores e sofrimentos e contribuindo, porfim, para a construção de uma sociedade melhor, mais fraterna, mais justa e equilibrada, e, principalmente,  mais feliz, nossa meta principal.
Entendemos que com este estudo possamos ajudar muito para a solução de tais problemas, reduzindo drasticamente as dores e sofrimentos que acabam por adoecer as famílias e suas relações dentro de um contexto maior. Uma vez que estamos absolutamente convencidos de que a grande solução esperada para os cruciais problemas da sociedade depende só e unicamente de mais orientação, descoberta de novos paradigmas e sua aplicação no seio da família moderna, do que fará desencadear um presente e um futuro muito melhores para nossas crianças, adolescentes, suas futuras famílias. E, automaticamente, aperfeiçoarão a função social, seus processos e resultados, a atividade escolar propriamente dita, e interferindo, também nos vários, planos, ciclos e etapas da vida social, marcando um grande e significativo passo no processo de evolução da sociedade como um todo.
O instrumento principal de trabalho é o amor, sua exteriorização plena no dia a dia das pessoas, das famílias, fazendo, igualmente, transbordar a dignidade, a compaixão, a alegria, a paz, a harmonia entre as pessoas esperando que assim teremos órgãos públicos, empresas mais humanizadas, escolas mais amorosas, famílias mais inteiras e completas, revertendo, assim, o quadro da calamidade, da culpa, da dor, da guerra e do sofrimento no mundo. Nosso papel é o de perpetuar a paz, a felicidade, o amor, o sorriso, a alegria. Entendendo que é,justamente, para isto que estamos aqui.
 Definitivamente, não vimos ao mundo a passeio e quanto mais se ampliam os problemas e a dimensão da crise mais aumenta a nossa responsabilidade de seres humanos e como tais, atores diretos de todos e cada um destes processos. Vimos por bem, atuar diretamente, a partir da família e seus incrementos, relações e interferências, entendendo ser este o caminho mais curto e mais certo para o pleno atendimento de cada uma das metas aqui propostas frente ao acúmulo histórico de dificuldades e problemas neste sentido feito por toda a humanidade.
O combate à ignorância e à ingenuidade material dos pais, mães, educadores e demais componentes diretos ou indiretos da comunidade familiar, buscando a resignificação do seu papel político no seio da sociedade, por meio de medidas e ações que se ajustem aos novosparadigmas e necessidades sociais no que diz respeito à família, ao conflito de gerações e á necessária e saudável relação dentro de tais contextos. O que, por si, já vêm justificar plenamente a existência do presente estudo que se propõe como prática de uma nova estratégia na busca da solução de tão intricados problemas e que acreditamos, podem ser muito mais facilmente resolvidos desde que sejam agregados os valores do amor, da verdade, da vontade de resolvê-los de fato, para o que, trazemos aprendizagens e ferramentas devidamente adequadas.
Estamos também convencidos de que a aplicação devida da metodologia aqui proposta, com o devido acompanhamento, responsabilidade profissional e continuidade, será um marco de definitiva importância na resolução de tão marcantes problemas familiares, na busca da melhoria da qualidade de vida e no processo de evolução social que parece andar a passos de tartaruga.
Este programa fundamenta-se numa dosagem de conhecimentos psicológicos e de experiências científicas comprovadas,  que, devidamente associada ao teor do conhecimento, da cultura e da pesquisa  aplicada, irão render plenos benefícios na busca da felicidade das pessoas e suas influências diretas nos vários campos da atividade humana, quer no trabalho e produção, nas relações econômicas, culturais, políticas, artísticas, no trato com a natureza, no amor, nos negócios, enfim, nos vários segmentos que envolvem a vida humana e seus teores positivos e negativos na chamada sociedade contemporânea. O que, com o nascente terceiro milênio, vem, logicamente, buscar diversificadas exigências frente à complexidade em que co-existem pessoas, coisas, fatos e fenômenos de todas as ordens, requerendo, todos eles, melhorias grandiosas, urgentes e inadiáveis.
Os problemas e conflitos da família são a origem da grande crise humana e social que assola o planeta. Numa análise significativa de causas, efeitos, processos e resultados, segundo a própria dimensão tecnológica do planejamento, o problema da família é a origem básica de todos os demais. Portanto, influenciando significativamente, nestas bases estaremos, de forma automática, interferindo de forma absoluta e significativa em todas as conjunturas dos problemas humanos, sociais, psicológicos e até ambientais
A busca de soluções humanas, sociais e psicologicamente assertivas para os problemas decorrentes das relações familiares está sistemicamente ligada à solução das  demais questões afins no mundo – inclusive, de acordo com a moderna teoria dos sistemas – merecendo, portanto, um especial destaque frente aos cruciais problemas nas relações humanas, em todos os tipos de violência, na degradação da natureza, na distribuição do poder e da riqueza. Em síntese, orientar a família significa conduzir o mundo e a vida em busca de suas maravilhas e para que possamos viver com um melhor nível possível de qualidade em todos os seus aspectos.
 Portanto, o que justifica  a existência deste programa é a grande contribuição que ele pode dar no sentido de orientar e educar as pessoas rumo a uma cidadania concreta, dignificando a humanidade e a vida em todos os sentidos, segmentos e categorias sociais distintas frente ao crucial momento histórico em que todos vivemos neste especial estado de uma crise gigantesca que assola o mundo todo.
Se a cada dia, a cada noticiário de TV ou abertura de jornal nós sentimos um enorme frio na espinha, o desalento, a quase desesperança? Já passou muito da hora de se iniciarmos um novo processo que deverá ser simultâneo e em múltiplas dimensões. Aqui, visamos dar um novo tratamento à questão da condução da família e da educação dos filhos. Não vistas de uma maneira estanque, mas, ao contrário, por uma análise, múltipla, sistêmica e integrada,conforme requerem as crises e problemas do mundo de hoje.


III – OBJETIVOS DO PROJETO

         3.1 – Geral:

Orientar os pais, professores e componentes da família para a efetiva superação dos conflitos e sofrimentos entre as gerações e na família, buscando a paz, a serenidade, o sucesso das famílias e suas relações no mundo.
      
   3.2 – Específicos:

  • Promover o debate com pais, filhos e educadores sobre as contingências e problemas que envolvem as relações familiares, seus conflitos, dificuldades, violências e afins, subsidiando soluções caso a caso.
  • Buscar a entender os processos implícitos e explícitos dos processos de violência na família e a sua vinculação aos aspectos psicológicos, orientando a tomada de decisão de todos os seus elementos, na busca de sua satisfatória superação dos problemas, dificuldades, dores e sofrimentos.
  • Identificar os fatores negativos que influenciam a vida familiar e suas consequências definitivas na qualidade de vida das pessoas, causando perturbações mentais, sofrimentos, depressão, abandono e o crime nos vários segmentos da sociedade, o que se pretente antever e evitar com a devida eficincia.
  • Coletar os dados e processar estudos e pesquisas sobre as situações familiares trabalhadas; elaborando e aplicando um novo plano de ação experimental, analisando, em seguida os resultados conseguidos com o uso do arsenal tecnológico, científico, psicológico quântico e sistêmico, ora apresentado.
  • Propor e realizar processos sócio-terapêuticos de acompanhamento dos pais, dos responsáveis, dos educadores, ou dos filhos envolvidos no processo, buscando corrigir possíveis falhas e distorções historicamente acumuladas, por meio de grupos de estudos, leituras, terapias, oficinas, resenhas, exibição e desdobramento de casos, filmes, documentários, experiências e depoimentos afins.
  • Relatar, documentalmente, a experiência do projeto, servindo de subsídio para participação de congressos, seminários, eventos regionais, nacionais e internacionais, publicações, pesquisas, feiras, mostras, exposições sobre o tema e demais iniciativas similares.
  • Trabalhar os fatores da extrema competitividade humana e a sua estrita relação com a permanente busca das fontes de energia – endorfina e/ou fontes de energia – bem como com os mecanismos de conquista das pessoas e de combate aos concorrentes que, juntos aceleram as relações conflituosas e com elas os conflitos e desgastes naturais da família e da sociedade.
  • Orientar a profunda assertividade, principalmente a afetiva e a psicológica na relação entre pais e filhos, cuja absoluta carência é a grande responsável pelos inúmeros conflitos familiares, e, por decorrência, dos problemas e dificuldades humanas e sociais.

IV – CONCEPÇÃO METODOLÓGICA
      
01 –Título: PROJETO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR PARA A QUALIDADE DE VIDA.

02 – Metodologia: Workshop Básico com 20 (vinte) horas-atividade semi-intesnsivas, incluindo processos de dinâmicas de grupo implícita e explícita, oficinas de trabalho, atividades lúdicas, corporais, de respiração, alongamento, construção de soluções otimizadas por meio d indução e dedução simultâneas e conclusões de aprendizagem e aplicabilidade dos conhecimentos.Trabalho terapêutico de acompanhamento com oficinas, grupos de estudos, ciclos de debates e palestras, filmes, documentários e demais atividades afins a serem discutidas caso a caso.

03 – Coordenador: Prof. MsC. Antonio da Costa Neto – Mestre e doutorando em educação, consultor em qualidade de vida, capacitação de pessoas, pesquisa e planejamento em potencial humano. Terapeuta corporal, conferencista, professor universitário e autor de vários livros e artigos sobre o tema.

04 – Programa:

4.1 – Concepção Sistêmica e a Organização Familiar no Terceiro Milênio:
-          a concepção patriarcal, a ideologia e o poder;
-          a questão da afetividade e da assertividade no tratamento das pessoas;
-          o histórico dos ancestrais até a atualidade;
-          nova proposta de concepção do cotidiano familiar.

4.2 – O Fator Personalidade: Um Outro Aspecto Determinante:
-          o processo cerebral e a construção da personalidade das pessoas;
-          a tipologia de cérebro de cada indivíduo e as influências da família;
-          importância dos ciclos e idades-funis;
-          personalidade dominante a construção dos conflitos familiares;
-          teste, análise e diagnóstico das condições e aptidões cerebrais;
-          metas de cultivo para a melhoria e a adequação do encéfalo;
-          implementação de um novo plano de ação mental na família.

4.3 – A Estruturação Natural dos Grupos e Subgrupos (e relações de poder) na Família:
-          as figuras, os mitos e as condições de mando e liderança;
-          instrumentos de adequação e combate frente às lideranças;
-          ganhos e perdas neste mesmo processo;
-          recorrências, conflitos e consequências para o resto da vida;
-          importância da tomada de consciência e dos processos terapêuticos.

4.4 – Confecção, Estudo, Desdobramento e Aplicação do Sociograma Familiar:
-          técnicas e instrumentos de elaboração do sociograma;
-          cuidados psicológicos especiais e assertividade na sua elaboração;
-          adequação do clima e do ambiente para este trabalho;
-          desdobramento do sociograma e diagnóstico inicial;
-          identificação dos papéis, das funções e das responsabilidades de cada um;
-          debate geral sobre a situação encontrada;
-          conclusões, depoimentos e tomadas de decisões.

4.5 – Estudo de Caso: “Susane Von Richthofen”:
-          violência simbólica e violência concreta nas relações entre pais e filhos;
-          a questão dos preferidos e dos preteridos no cotidiano familiar;
-          análise das razões e conseqüências, dos “prós e contras” de cada caso;
-          como evitar que tragédias como esta voltem a acontecer;
-          debate com aproximação do júri simulado do caso a partir do referencial estudado.

4.6 – Complementação Teórica e Nova Planificação:
-          Leitura, análise e desdobramento do Capítulo: A família, do livro Quem ama não adoece, do cardiologista brasileiro Carlos Alberto Figueiredo: grande debate.
-          Nova planificação com objetivos e metas para a condução do processo familiar a partir do evento.
-          Encerramento das atividades.

V – PRINCIPAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS:

COSTA NETO, Antonio da. Paradigmas em educação no novo milênioEd. Kelps: Goiânia, 2 003.
_________. Sociedades & Conflitos: uma miniatura da realidade social. IN PROPORCIONALISMO OU CAOS. DE GREGORY, Waldemar & SANT’ANA, Sílvio. Lorosae: São Paulo, 2 006.
DE GREGORY, Waldemar. A formação do cérebro pela família e pela escola. Pancast: São Paulo, 2005.
FIGUEIREDO, Carlos Alberto. Quem ama não adoece. Brasiliense: São Paulo, 1 986.
GAIARSA, José Ângelo. Amores perfeitos. São Paulo: Editora Gente, 1994.
OLIVEIRA, Colandi Carvalho de. Psicologia da ensinagem: uma análise reflexiva na relação professor/aluno. Kelps: Goiânia, 2004.
PAGNONCELLI DE SOUZA, Ronald. Os filhos no contexto social e familiar. PUC: São Paulo, 1 989.
RAPPAPORT, Clara Regina. A idade escolar e a adolescência. EPU: São Paulo, 1 982.

ZAGURY, Tânia. Educar sem culpa: a gênese da ética.  Record: Rio de Janeiro, 1984.
_________. Filhos tiranos:REVISTA VEJA– Ano 0012 – Ed 817 – págs. 018/023. São Paulo, 2006.
_________. Encurtando a adolescência. Record: Rio de Janeiro, 1 999.







quarta-feira, 7 de setembro de 2016

TEM GENTE MORRENDO, ANA!!!








TEM GENTE MORRENDO, ANA 
À Ana Montenegro 


Tem gente morrendo 
No seco Nordeste 
Tem gente morrendo 
Nas secas estradas 
Tem gente morrendo 
de fome e de sede 
Tem gente morrendo 
Ana 
Tem gente morrendo 
Tem gente morrendo 
Nos campos de guerra 
Tem gente morrendo 
Nos campos de paz 
Tem gente morrendo 
De escravidão 
Tem gente morrendo 
Ana 
Tem gente morrendo 
Tem gente morrendo 
De angústia e de medo 
Tem gente morrendo 
De falta de amor 
Tem gente morrendo 
De ódio e de dor 
Tem gente morrendo 
Ana 
Tem gente morrendo 
Tem gente morrendo 
Nas prisões infectas 
Tem gente morrendo 
Porque quer trabalho 
Tem gente morrendo 
Pedindo justiça 
Tem gente morrendo 
Ana 
Tem gente morrendo... 
Sim Ana 
Tem gente morrendo..


_____________________
(*)Solano Trindade, O POETA DO POVO, pág. 109, Cantos e Prantos Editora, São Paulo, 1999 

terça-feira, 2 de agosto de 2016

OLIMPÍADAS NO BRASIL: UM VERDADEIRO CIRCO DE HORRORES PARA POVO


Dei aulas de sociologia dos desportos para o curso de educação física da Faculdade D. Bosco, de Brasília, nos bons tempos que nem se falava em computadores por aqui, ainda mais de internet. Mas a tecnologia avança em passos bem largos e nem faz tanto tempo assim. Foi ontem. Mas o que quero dizer é porque não sei por quais cargas d'água, veio parar nas minhas mãos um texto maravilhoso que guardo até hoje, leio, admiro, amo. Tem até uma resenha dele aqui no blog, minto, ele está aqui no blog e se quiser, é só lê-lo. Você vai adorar. Trata-se de A CRIANÇA QUE PRATICA ESPORTE RESPEITA AS REGRAS DO JOGO...CAPITALISTA, de Walter Bracht, um gênio. E é, a partir dele que gostaria de fazer aqui uma rápida reflexão sobre as olimpíadas no Brasil. Ou melhor, "olimpiadas",  Se é que me entendem...
O Brasil vive, se é que vive, não sei com que mais teor e força, uma crise colossal e, ao mesmo tempo, as olimpíadas, que não sei por onde começar por esclarecer qual seria a crise maior. Primeiro, porque é inapropriado, por exemplo, um pai de família desempregado, sem dinheiro para colocar comida na mesa e querer, ao mesmo tempo, dar uma festa gigantesca só para impressionar os amigos e esconder a sua real condição neste momento e é isto o que as "autoridades" - benditas aspas - estão fazendo neste momento e não têm, sequer, a dimensão da catástrofe e do atraso. São muitos milhões, bilhões que se gastam com a estrutura para uma olimpíada de dimensões continentais como esta, num momento em que faltam esparadrapo e seringas nos hospitais públicos, giz e carteiras nas escolas, saneamento nas ruas, salários para os funcionários públicos, só para exemplificar.
Pergunto, isto se justifica num momento como este? Enquanto os pais de família se contorcem em busca de trocados para o pão, nós somos meio que obrigados a assistir os desfiles das celebridades financeiras do mundo, dos atletas que recebem nefastas quantias em dinheiro, fazem fortunas e mais fortunas como o mesmo dinheiro que falta nos lares das pessoas - pois a economia é una e o dinheiro que se acumula nas contas das grandes estrelas dos desportos é o mesmo que falta para comprar pão, leite, remédios, pagar professores, médicos, etc. etc. etc.
Um absurdo total, um desrespeito que perpassa a lavagem cerebral do correr atrás da tocha olímpica e celebrar isto como se fora um ritual dos deuses e depois ir para a casa - quando se tem casa - para passar fome e sede. É o apologético pão e circo que, por mais que circunde a evolução tecnológica, o ser humano, até por força do esporte competitivo e sua vertente ideológica perversa, o ser humano não se liberta. Pior, aplaude o seu algoz, por meio da vitória, do gol, do ponto da passada mais rápida, do salto mais longo, coisas lindas, espetaculares mas que não enchem a barriga de quem tem fome, não dá estudos a analfabetos, tratamentos a doentes, casa, roupa... e tal...
E isto é o que se vê, ou seja, o menor dos males, recobrando aqui a célebre citação de Exupérry, de que o essencial é invisível aos olhos. Mas, por exemplo, o pior ainda está por vir que é a ótica linear e absolutamente estrategista da própria dinâmica do esporte. Aliado à educação e ao doutrinamento religioso, o esporte, sobre tudo o competitivo e de massa é uma das expressões ideológicas mais fortes e pesadas.Pois, o esporte organizado já é em si, uma aula de ideologia de poder. Simples: quando aplaudo um atleta/celebridade com bilhões na conta, o meu consciente considera que também faço parte daquela história, batendo, por tanto, um aniquilamento, na linha de que isto me basta: sou campeão, sou vencedor, tenho a medalha, em especial, a de ouro. E isto nada mais é do que uma profunda e sem precedentes lavagem cerebral.
Muito além de ser um ensinamento ideológico o esporte é também a expressão do rigor ditatorial: o atleta não ajuda a elaborar a norma que vem pronta, ele só tem que cumpri-la, e, se possível, com o maior dos êxitos, o que coloca pra fora o inesgotável circo dos horrores em relação aos seres humanos que aplaudem estes mesmos vitoriosos em volta de todo o mundo e a um só tempo. Para ser feliz no jogo tenho que me acomodar ao regime ditatorial imposto pela norma do próprio jogo, seja ele o que for. Portanto, se faz no esporte a apologia de quem pode, de quem tem, de quem manda, para que isto se torne legal, legítimo e, pior ainda, produzindo alegrias, aplausos, consternação, quando deveria ser, isto sim, motivo e sinal de repúdio.
A Rede Globo, aquela mesma do BBB, do Criança Esperança e outros monstros, tem sim, um centro de tv e comunicação bem no meio da cidade olímpica para que não se perca um detalhe que é levado ao vivo e em cores para dentro de sua casa inebriando o cotidiano de todos nós, o que não é uma alegria, mas um uso abusivo do nosso corpo, da nossa atenção e da nossa consciência. E onde estaria a inteligência de um povo que acata e aplaude tudo isto? Esta inteligência exite? Está dormindo e precisa acordar, quando recebe mais esta dose cavalar do sonífero olimpidíaco... É, de fato, o fim do fim.
Resumindo, olimpíada, copa do mundo, torneios campeonatos são coisas boas sim, lindas, saudáveis, maravilhosas. Mas muito mais para os riquinhos, os ricões, os atletas endinheirados. Os Galvões Buenos da Globo que nadam em dinheiro, para, justamente, fazerem a cabeça de um povo, que, pelo que parece, dá mostra de que ela ainda não existe e que precisa ser feita. Mas feita por que ótica? Vamos acordar, meu povo, não é mais possível que continuemos aplaudindo nossos algozes, sendo, no final das contas vítimas de nós mesmos. De olimpíadas, ou olimpiadas como esta: um circo de horrores contra cada um de nós, contra nossos filhos, nossas gerações, nosso futuro e nosso presente. Acorda, meu povo. Aproviete, pois ainda estamos vivos. Ainda.













sexta-feira, 24 de junho de 2016

45 FOTOS PARA MUDAR A CONCEPÇÃO DE PASSADO

Cada foto é uma vida, um destino, uma história.

Longe de toda a atenção midiática e histórica, as personalidades que estamos acostumados a ver nas telas ou em livros são ou foram na realidade gente como eu e você; também sabem ou souberam o que é o medo, a alegria e a tristeza, como todos nós.
Nesta seleção, Incrível.club reuniu para você algumas imagens que poucos conhecem e que te farão dar um passo a mais para ver a vida de algumas personalidades com outros olhos.
Arnold Schwarzenegger vendo Nova York pela primeira vez, 1968.
Muhammad Ali tenta convencer um suicida a não pular, 1981.
Audrey Hepburn e seu cervo de estimação, 1958.
Bill Gates, quando foi detido por dirigir sem habilitação, 1977.

Barack Obama no time de basquete da escola.
Jimi Hendrix e Mick Jagger, 1969.
Madonna, Sting e Tupac Shakur.
Paul McCartney, John Lennon e George Harrison num casamento, 1958.
The Rolling Stones, 1963.
Foto do passaporte de Ernest Hemingway, 1923.
Robin Williams vestido como líder de torcida, 1980.
Momento de filmagem do leão rugindo, símbolo da rede MGM.
Elton John no piano bar a bordo de seu jato particular, 1976.
Charlie Chaplin e Albert Einstein.
A rainha Elizabeth II em serviço durante a Segunda Guerra Mundial.
Elijah Wood e Macaulay Culkin, 1993.
Diane Keaton e Al Pacino durante a rodagem do filme O Poderoso Chefão, 1972.
Steven Spielberg e Drew Barrymore em set de gravação.
Bruce Lee dançando.
Marilyn e Kennedy: um dos casos mais comentados do século XX. Imagem tirada de um documentário a respeito.
Osama bin Laden (direita) quando praticava judô.
Hachiko antes de ser enterrado, 1935.
Martin Luther King Jr. e Marlon Brando.
Steve Jobs e Bill Gates, 1991.
Maratona nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, realizados em Atenas, Grécia, 1896.
Construção da ponte Golden Gate, São Franisco, 1937.
Vladimir Putin quando era adolescente (segundo à esquerda, de boné).
Encontro de Marilyn Monroe com a Rainha Elizabeth II, 1956.
Stephen Hawking com sua primeira esposa, Jane Wilde.
Hitler no casamento de Goebbels.
O último show dos Beatles em um telhado de Londres, 1969.
Howard Carter, arqueólogo britânico, considerando a possibilidade de abrir o sarcófago de Tutancâmon.
Che Guevara e Fidel Castro.
Construção do Monte Rushmore, 1939.
Sean Connery, como James Bond, posa com um Aston Martin DB5, 1965.
Elvis Presley durante seu serviço no exército dos Estados Unidos, 1958.
Construção da Torre Eiffel, 1880.
William Harley e Arthur Davidson, os fundadores das motocicletas Harley Davidson, 1914.
Pablo Picasso e Brigitte Bardot, 1956.
O jovem Bill Clinton e John F. Kennedy.
Steven Spielberg sentado no tubarão mecânico usado no filme Tubarão.