quarta-feira, 24 de junho de 2009

LULA E A SUA ESCALA DE VALORES. ECA!!!!



O presidente Lula é um político que não tem princípios. Tem fins. Dele só se poderia esperar, portanto, que saísse em defesa do presidente do Senado, José Sarney, engolfado pela onda de escândalos na instituição que comanda pela terceira vez. É notório que Lula deve a alma, como se diz, a Sarney, seu aliado firme desde a campanha de 2002, e conta com ele e a sua patota para adquirir em 2010 a adesão do PMDB à candidatura da ministra Dilma Rousseff - a "sacerdotisa do serviço público", como o senador a endeusou em um comício.

Além disso, desde que alcançou o Planalto, Lula tem demonstrado uma coerência impecável: sempre que se viu obrigado a escolher entre a ética e a conveniência, jamais desapontou os que apostavam que ficaria com esta em detrimento daquela. Ainda há pouco, quando rebentou na Câmara a história da farra das passagens aéreas, Lula deu de ombros. "Sempre foi assim", desdenhou, como que repetindo o comentário, no auge da crise do mensalão, em 2005, de que o caixa 2 é "usado sistematicamente" por todos os partidos. Mesmo que novamente ele tenha confirmado o retrospecto, suas palavras chamam a atenção por desnudar uma vocação insanável para a desmoralização das instituições.

Se as posições do presidente não surpreendem, os termos que lhe ocorrem para manifestá-las retratam uma mentalidade à qual pode se aplicar, no sentido mais raso, o que já considerou "a evolução da espécie humana" (para justificar a teoria de que, com a idade, os esquerdistas migram para o centro). Na política, ele não perde para ninguém em matéria de capacidade adaptativa. Vinte anos atrás, quando fazia questão de se exibir como o demolidor de "tudo isso que está aí", dizia que Sarney era "grileiro" e "grande ladrão".

Hoje, quando inebriado pelas delícias do poder só pensa em desfrutá-las pelo maior tempo possível, ensina que "Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum". Esquecendo-se o ignorante, que foi por elas que foi eleito. E que está alí para minimamente representar e defender a pessoa comum, os homens e mulheres do povo, os trabalhadores sem nomes nas colunas sociais. Esta comparação feita por Sua Excelência, é, além de ridícula, exdrúxula, pois demonstra no ato falho, a idelogia deste respeitável senhor, que, outrora, se dizia como uma delas; ou seja, uma pessoa comum. Talvez, Sarney não devesse, por razões de elegância linguística - apenas ser comparado a um bandido perigoso - só por elegância e gentileza, mas daí compará-lo a uma pessoa comum, ainda mais por um Presidente que representa os trabalhadores, já é meio demais. É quase inaceitável.
Aliás, comparar o Presidente do Senado José Sarney com as pessoas comuns, os trabalhadores simples de mãos calejadas, que comem dignamente o pão com o suor do próprio rosto. Com as donas de casa, boas parideiras, esposas dedicadas, simples, que ajudam seus companheiros como podem e choram ao ver seus filhos partirem em busca da sobrevivência, é sim um grande desrespeito que as pessoas comuns não merecem. O senhor Sarney é uma raposa velha e cheia de sorte que passou a vida ganhando aos tubos e constituindo para ele e sua respeitável família, fortunas, patrimônios, universidades, títulos, dinheiro. Boa parte do orçamento da União vai para a casa dos Sarneys, para os lautos salários de senadores, governadores, altos assessores, por décadas a fio, com o que, temos igualmente de matar de fome milhares e milhares de pessoas. O que me dá um certo alento é poder constatar na sua frágil figura que o tempo se foi apressado, e, como diz a boa sabedoria popular: os caixões não têm gavetas, felizmente.

Na atual escala lulista de valores, as pessoas incomuns devem desfrutar de um salvo-conduto que lhes permita afrontar, se não a lei, o decoro pelo qual, dada a sua condição, deveriam ser as primeiras a zelar.O presidente fez coro com o senador bom companheiro que foi à tribuna invocar a "correção de uma vida austera, de família bem composta" como uma espécie de manto protetor contra críticas e notícias constrangedoras - como o recebimento indevido, meses a fio, de R$ 3.800,00 de auxílio-moradia (o que primeiro negou e depois disse desconhecer) ou o fato de ter sete parentes e dois afilhados políticos incluídos por baixo dos panos na folha de pagamento do Senado. Lula também ecoou a versão sarneyana de que é vítima de "setores radicais da mídia" e outros supostos interessados em enfraquecer o Legislativo, ao desqualificar como "denuncismo" a exposição objetiva de indecências que os políticos e seus parceiros na alta burocracia do Congresso escondiam nos porões.

O caso escabroso dos atos administrativos secretos, já na casa dos 650, por exemplo, foi revelado por dois repórteres de um importante jornal em circulação neste país que tiveram acesso às descobertas de uma comissão de sindicância do próprio Senado. Impermeável à realidade e com a sua famosa quase-lógica, Lula perguntou retoricamente "o que ganharia o Senado em ter uma contratação secreta, se tem mais de 5 mil funcionários transitando por aqueles corredores?".

Talvez ele devesse procurar a resposta com o notório Agaciel Maia, que recentemente teve de se demitir da direção-geral da Casa para a qual foi nomeado por Sarney há 14 anos. Lula atacou a imprensa por "todo dia arrumar uma vírgula a mais" no noticiário da esbórnia. Para ele, com o seu amoralismo, pode parecer uma vírgula. Para a opinião pública, é um ponto de exclamação. Ressalte-se que nada do que se veiculou sobre as mazelas das Casas do Congresso foi desmentido, o que torna dispensável a advertência do presidente sobre o risco de a imprensa ser "desacreditada".

Ele se disse preocupado com as denúncias, porque "depois não acontece nada". Não venha o presidente do mensalão ofender a sensibilidade dos brasileiros ao sugerir que, em razão da impunidade - assunto sobre o qual ele pode falar de boca cheia - melhor faria a mídia se o imitasse, compactuando, nesse caso pelo silêncio, com os abusos dos poderosos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

DE OLHO NO BRASIL CÍNICO


















Uma sociedade como a nossa que se encanta com o cinismo, a desonestidade, a ignorância, a imbecilidade, o racismo - entre uma série de outros defeitos graves - de uma pessoa como Pelé, realmente não pode ter saída. Este senhor é o símbolo da falta absoluta de valores e de caráter. E aí está, durante décadas, sendo coroado como o rei. Só mesmo no Brasil, sem dúvida o melhor país do mundo. Não assume suas culpas, um omisso. Um pai irresponsável, uma pessoa falsa que nunca evoluiu um milímetro, além de saber chutar bem a bola que, oportunamente caia nos seus pés para o gol. Grande coisa, afinal, quanto mais gols, mais a vida melhora.
Bem de perto, não sei se na frente ou atrás vem outro símbolo de tudo que não vale nada: Galvão Bueno. Um ignorante, alienado socialmente. Divulgador do futebol e do esporte, como se fosse a melhor e a mais importante coisa do mundo. Sua voz vibrante e seu tom autoritário e bem ensaido é um instrumento fortíssimo na alienação das massas, na forma como descreve os jogos, e, principalmente, o encanto milagroso do gooooooooooooooooolll!!!!! Ééééééé´do Brasil!!!, o que constitui o momento mirabolante da mandala do poder, com que se aprazem os capitalistas, os políticos, as elites.
Sem nunca saber que faz parte dos que mais enganam a nação, vendendo as ilusões baratas da vitória a qualquer preço e a todo o custo. Nunca falando na derrota que naturalmente se impõe. Pois, assim como na vida, para que havem vencedoras, necessariamente teremos que ter os derrotados. E assim, aproveitando o forte vínculo do esporte, as elites sempre ganham. E os Galvãos Buenos, são os interlocutores inconscientes do jogo ideológico do esporte contra as massas sociais. E, cínico como é, certamente morrerá sem se dar conta do enorme desserviço que presta ao país, com sua arrogância, sua postura elitista, de estar sempre do lado de quem ganha no esporte, levando todos à sua volta a perderem na vida.
E o que dizer das miseráveis e mentirosas auto-ajudas de Gabriel Chalitta, de Roberto Shiniaschik e Paulo Coelho, só para exemplificar. Um brutal serviço de alienação, para o qual as massas se rendem, compram, vendem, negociam, prostituem suas almas e continuam aí felizes no vazio político que estas obras impõem tão maravilhosamente.
Quer alguém pior do que a apresentadora Xuxa, que com seu sorriso matreiro, sua beleza e sua sensualidade consegue imprimir na cabeça de gerações inteiras a exploração consumista, perversa, machista, arrogante? Esta mulher é apenas uma grande criminosa a quem devemos grande parte dos crimes e dos horrores que são cometidos todos os dias em todo o Brasil por algum agente da geração Xuxa. E aí está, encantando gerações inteiras, sendo regiamente paga para enganar, massacrar e condenar as pessoas à fome à miséria, à violência.
E o nosso querido Fernando Henrique Cardoso que se colocou no governo encima de idéias e de fatos que renegou durante os longos anos de seus consecutivos governos. Só quem leu e compreendeu, por exemplo a maravilhosa Teoria da Dependência elaborada pelo sociológo brilhante é que irá se horrorizar de fato com os fatos e as consequências de muitos dos atos do seu governo. Um monumento ao cinismo intelectual sem quaisquer precedentes na nossa história. Este senhor chegou a ser, sem a menor sombra de dúvidas, o pior presidente que este país já teve.
...E as nossas apresentadoras de televisão? Uma vergonha como a Senhora Hebe Camargo, com a sua pose de perua mal-resolvida. A vovó da mentira, da sagacidade, da enganação medíocre com cara de verdade. Uma pessoa de duas ou mais caras. Que garante sua posição e status, falando o que não é mais necessário, de forma a levar à comoção, ao esterismo. Mas sem nunca assumir, de frente o lado que for necessário, contra o poder dos ricos e dos poderosos. E neste caminho vão muitas outras, como a horripilante Sônia Abrão, Márcia Goldsmith, Bernadete Alves... E o que dizer de pessoas com o naipe de personalidade de uma Claudete Troiano?... Absoluamente sem comentários. A dignidade não nos permite perder tempo com esta senhora.
E homens como Roberto (in)Justos, o pai da arrogância, da prepotência? Defensor sem critérios e nem ética do dinheiro, do ter, do explorar e humilhar. Sílivio Santos, vendendo ilusões e enchendo o seu baú com o dinheiro de verdade que tira das gavetas onde as mães, nas favelas colecionam as moedas que virariam leite para as crianças famintas.
Nossos padres cantores, como Marcelo Rossi e Fábio de Melo - que coisa absolutamente vergonhosa e que tanto encanta a nossa gente incauta- que canta e se encanta com honra, graça e o nome de Deus, mas repassando, no final das contas o mesmo ideal dos endinheirados, exploradores, criminosos e cruéis. Tudo, no fundo não passa de uma lição elitista, de poder e de consumo. Um processo de amortecer consciências e de levar de forma fácil, ao caos que aí se instala aos nossos olhos todos os dias.
E o Lula? E os demais políticos como Paulo Maluf e Marta Suplicy? E Sarney? Pessoas que legislam em causa própria e que não sabem o que é sofrer, precisar, ter carências materiais e sociais e por isso estão aí para continuarem defendendo os intereses das elites, da burguesia. Vamos seguir uma ideologia própria, seguindo o Mestre Cazuza: VAMOS TER UMA IDEOLOGIA PARA PODER VIVER. E, com isto, ajudando a resolver o maior e o mais sério problema da sociedade brasileira, talvez o único: o problema ideológico, a questão da alienação, da ingenuidade política das massas humanas que trabalham contra elas mesmas e que aplaudem e homenageam seus algozes, os carrascos que as ferem e as matam.
Pensem nisto e guardem bem todas estas caras. Vamos ajudar a mudar este país e colocar o fim definitivo nesta enorme inversão de valores. Cantar glórias e louvores só a quem merece. E que são poucos, pouqquíssimos escondidos no anonimato imposto pela perversidade astuta do sistema social que temos. A quem luta pelo bem de todos e não pela ganância de poucos, de onde nascem a miséria, a fome, a violência, o caos e a morte precoce a que todos estamos expostos a todos os momentos. Estamos mais que na hora de evoluir. Vamos passar o Brasil a limpo e mostrar a estes caras o caminho que, a bem da verdade, eles devem seguir.
SOMOS ASSIM VITIMAS EM POTENCIAL DE UMA HISTÓRIA E DE UMA BRASILIDADE, ACIMA DE TUDO, HORRENDAMENTE CRUEL. O FRUTO DE UM CINISMO SEM PRECEDENTES DESTES SENHORES E SENHORAS QUE AQUI FIGURAM E MUITOS OUTROS DA MESMA CASTA, DA MESMA ESPÉCIE.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

PARA RELETIR: VOCÊ, O AVIÃO DA AIR FRANCE E O OCENAO ATLÂNTICO....


Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico.Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos.Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali.Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim.

Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios, como se jamais tive sse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento ou quanto às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe.

Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo. Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos p roblemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem pra dizer. Demonstre. Seja você mesmo.Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso.Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons.
Seja feliz. Hoje.

Amanhã é uma ilusão.
Ontem é uma lembrança.
No fundo, só existe o hoje.
Só existe o agora!

PENSE NISSO !!!

domingo, 7 de junho de 2009

BRASIL CÍNICO!...


Nossos padres cantores são exemplos
fantásticos da indignidade que tanto constituiem a sordidez humana e social
extremamente em moda nosso país, desde sempre.
Fábio Melo e Marcelo Rossi são formas
mais que vivas da injustiça
e da mesquinhez, com que, em
nome de Deus, se constitui todo um projeto de exploração das pessoas, ainda que com beleza, usando da sensualidade, do charme pessoal e das coisas do amor e da bem-aventurança divina que tento encantam, como enganam os menos avisados, os fracos e alienados que constituem a dura maioria do nosso povo, infelizmente. Sempre com seus discursos horrendamente ideológicos, comprometidos com os ricos, os poderosos, os indinheirados nossos de cada dia. E o povo, se encanta, se derrete, compra os discos, se vende.
Infelizmente no Brasil ainda se mitizam as pessoas que seriam, via de regra, os verdadeiros inimigos do povo. Mas são cheias
de estratégias, de manejos, de risos bem monta-
dos e na hora exata para tudo parecer que não.
Para se ter a mostra do legal e do legítimo e as
medidas são tomadas contra o povo que trabalha.
Assim, torna-se fácil para que as Martas (Suplicy) todos manipulem, sugerindo "que relaxem e gozem" e, que, depois, esquecerão todos sos sofrimentos, as esperas, as imensas filas dos aeroportos. Pudera, enquanto ministra, ela tem avião particular, participa das listas dos privilegiados e que não precisam de filas para as suas viagens fantásticas mundo a fora. O que, mais uma vez o povo alienado acha lindo, maravilhoso. Morrendo de aplaudir.
E o Lula, o pai do cinismo, de cuja personalidade me inspirei para o título desta publicação. Este homem, vem com o discurso do povo, do que foi pobre, durmiu em barracos e andou de ônibus, para depois, negar aos pobres, à classe trabalhadora, a qual ele representa como o presidente do povo, toda a dignidade, retirando direitos conseguidos e substituindo tudo por bolsas, por esmolas minguadas para que ninguém morra literalmente de fome e como tal, cantar o seu mito por becos e ruas, tendo-o como o homem bom, o milagroso, o príncipe de todos.
E as nossas apresentadoras e apresentadores dos programas de televisão, como as Claudetes Troianos, as Adrianes Galisteu, as Bernadetes Alves e as Sônias Abrão, estas então, as piores de todas. Vazias, ôcas, lineares. Preocupadíssimas em manteres seus empregos e gordos salários, elas são capazes de vender a própria alma ( se é que a têem, pois frias como são já devem, há muito terem perdido esta parte da vida, esta diferença dos demais bichos, dos animais lindos criados por Deus e que não podem, nem de longe, serem comparados com estas criaturas imundas. O mesmo se repetindo com a farsa da auto-ajuda dos Grabriel Chalitas da vida, uns monstros no abuso da vida humana.
Não consigo entender como a televisão brasileira ainda é ocupada por este tipo de ser humano. Pessoas sem a menor responsabilidade humana e social, nenhum senso ético, sem nada de amor no seu coração por aqueles que sofrem. Tratam-se de pessoas insurpotáveis, usando o horário nobre e a maravilha da TV para fazerem a cabeça do povo a serviço das elites que podem pagar seus lautos salários, manter seus imensos privilégios. Gente odiosa e verdadeiras inimigas da felicidade do povo, das massas populares, dos pobres. Sugando destes, justamente a seiva que as sustenta.
O mesmo acontece com os homens e mulheres da imprensa marrom e comprometida ideologicamente. Pessoas como o empresário e apresentador Sílvio Santos, que constitui uma fortuna absolutamente fabulosa, vendendo vento, sonho. Vendendo a esperança que a própria vida, o universo dá de graça a todos os seres vivos. E assim, este respeitável senhor é tido como um dos líderes, um ídolo da maior importância. Esteve até - acreditem - em vias de se tornar o Presidente da República. Desencadeando uma campanha política absolutamente ridícula, a exemplo daquela com que ganha milhões e milhões, tomando das mães de família seus minguados trocados com os quais comprariam leite para matar a fome dos seus filhos. Mas com a esperança do grande prêmio, que, logicamente, nunca vem. Aos milhares, juntas elas enriquecem este monstro que as engole todos os dias, assim como as suas esperanças de um dia poderem viver com dignidade.
Igualmente assim é que surgem as Xuxas, os programas sensacionalistas das Márcias Goldsmiths, que arracam dos peitos das pobres mães de famílias, seus sagrados soluços carregados da esperança que, utopicamente nunca chegará. Minha esperança é que a vida cobre caro de monstros como estes. Destas pessoas que dedicam suas vidas à exploração dos incautos, dos mais pobres, dos que, ao contrário, mais necessitam e mais carecem.
Mas estas pessoas, iníqua e da forma mais insensível, dedicam a sua vida a trabalhos e projetos imensos para melhor e mais eficientemente consumir estas pessoas. Ajudando a construir o imenso caos e a miséria que mata a cada dia, todos e cada um. Assim, a senhora Hebe Camargo tem a coragem de demonstrar suas jóias, roupas e penteados, fingindo tão teatralmente que luta pelos pobres, pelos que sofrem e são marginalizados criminosamente.
Mal sabe a infeliz que está justamente do outro lado. Contribuindo, isto sim, para enquicer os ricos e ampliar a socialização da pobreza, da fome, da miséria e da violência, que assolam nossas vidas e invadem as nossas casas dia após dia, em que nos vemos mais próximo do caos, da dor e do crime.
E pergunto: - Ainda é possível que a sociedade brasileira eleja pessoas como o Senhor Paulo Maluf, um ladrão extremo, um canalha, um bandido sofisticado que, em suas ações sempre prejudicou e muito a sociedade brasileira como um todo? Pois é, este mito continua eleito. Viveendo confortavelmente, e, a nossas custas, comendo do bom e do melhor. Concentrando o poder e a riqueza que faz com que falte em muitas mesas do nosso povo o benfasejo e necessário pão de todos os dias.
E o que dizer do Sr. Paulo Coelho com seus milhões e milhões de exemplares vendidos, com mentiras que cheiram a verdade. E, com as quais ele apraz os ricos e engana os pobres e necessitados, para que vivam misticamente e não enxerguem o pavor da miséria e da fome. Com sua cara cínica e seu jeito canalha de ser, ele esbanja elegância na sua pessoa e na letras que escreve. E como num passe de mágica, ele engana em nome do Deus maior e da energia universal que tudo comanda. Espero que esta mesma energia maior esteja ciente de tudo e que, na hora certa, conduza o seu plano igualmente contra quem, como Paulo Coelho luta contra a sua essência e sua verdade, sobre nós, nossas vidas e nossas cabeças.
E assim, mais uma vez, nossa Hebe Camargo, a rainha medonha da desgraça do povo, continua mostrando suas garras e ganhando milhões, com os quais comprará um caixão de outo para enterrar seus restos, pois ela bem que merece. Pois quem despeja as injustiças e semeia a miséria entre os povos, com a cara de amor e de mãezona, como ela faz. Não pode, de nenhuma maneira, merecer outra coisa, outro destino, do que o de descançar seus ossos no ouro, enquanto a parte viva se destrõi antagonicamente entre trevas e chamas.
Sendo que o mesmo se repete com a odiosa Márcia Goldsmith, com seu programa de televisão de um sensacionalismo que deverá dar nojo a todo cidadão com um mínimo de decência.
Por outro lado, quer uma pessoa mais cínica do que o Pelé. Mentiroso, mesquinho, capitalista, preconceituoso ao extremo. Sempre com suas lágrimas de crocodilo quando se fala em crianças pobres. Mas não teve coragem de assumir nunca os mais de um filhos que teve fora de seus casamentos, sempre com pessoas de cor branca, com o que prova que é mais um que marginaliza a própria raça. E mesmo com os ditos filhos legítimos, que nunca cuidou, deu educação e amor, conforme podemos acompanhar em fatos recentes muito difundidos pela imprensa brasileira. Pelé, à revelia de ser um grande jogador de futebol e deve ter sido, mesmo. Pois só uma pessoa assim, com esta falta de caráter e de sentimento, poderia dedicar a sua vida a algo socialment tão nocivo, incentivador de misérias, violências e competições exacerbadas entre os homens. Este, sim, uma pessoa horrível e que o Brasil inteiro canta em prosa e verso, em todos os dias da vida.

Vivemos num Brasil muto mais do que cínico. No geral, nossas celebridades, pessoas nacionalmente reconhecidas, respeitadas e premiadas, são aquelas com o menor caráter, sem quase ou nenhuma responsabilidade social. Infelizmente, ainda estamos num tempo brasileiro em que só tem chances pessoas, sistemas e projetos ideologicamente comprometidos, elitistas, pequeno-burgueses, autenticamente conservadores, e, finalmente, concentradores de poder, renda e toda a sorte de bem-estar para os poucos privilegiados.
Muitas vezes tenho me sentido envergonhado com este tipo de coisa que sempre se repete desde os tempos mais remotos. Uma vergonha deslavada. Nosso povo continua elegendo e reconhecido os méritos das almas mais deslavadas, daqueles que tudo fazem para que os rios continuem mais ricos, os pobres mais pobres, os que sustentam o caos. Somos um povo ingênuo, verdadeiramente uma sociedade de incautos, farejadores de misérias e protetores de nossos carrascos maiores.
E temos, para isto, uma enorme pressão ideológica que vem de todos os lados. Da cultura, dos meios de comunicação, da educação formal das pessoas, tudo conspira para que esta realidade perdure, permaceça sempre. Pois os que com ela ganham, tudo fazem para que esta realidade permaneça sempre, de geração para geração. Assim, os poucos mesmos sempre granham e os milhões de miseráveis sempre perdem muito e cada vez mais.
Enquanto, por exemplo, as reportagens da macro-economia não cansam de afirmar que tudo vai bem, que o dólar abaixa, a inflação cai e que o Brasil tem sido muito bem visto lá fora. Lá fora, pois aqui dentro as coisas vão de mal a pior, enquanto nós temos menos ricos geometricamente muito mais ricos; nossos popbres igualmente se ampliam em dimensões e quantidades. Ou seja, a economia se constrói com menos ricos muito mais ricos. E para que isso se torne possível, temos muito mais pobres e bem mais pobres, chegando aos limites da mais extrema miséria, que se amplia de forma natural, legal e tranquila, graças ao cinismo absoluto que é imposto e aceito pela nossa população.