Brasília é a criança-borboleta. É a libélula que adormece para acordar gloriosa e voar por entre o orvalho, a beleza das flores, a pureza das almas e a bondade das mãos do brasileiro. Homens e mulheres suados, cheios de dor, repletos de calos.
Mas a esperança transcende, ilumina. Molha o olhar longíncuo. Em busca do horizonte.
Que virá...
Brasília que se transborda do verde, que transpira vida. Ai de mim, aí de nós se não fosse você...
Brasília do silêncio e da solidão que são as provas vivas e profundas da presença de Deus.
Brasília, capital mística, mais que gloriosa e de todas as fés.
Brasília, reflexos das infinitas casas de Deus, o senhor das criações.
Brasília feita de luz...
Brasília caleidoscópica. E, por isso mesmo, linda de viver...
Azul de Deus. Só isso...
É a bola que quica, jogada por Deus. Para uma vitória que é muito mais que universal: de todos, indistintamente.
Esperando bênçaos. E, quem sabe, o Menino-Deus para o banho ao nascedouro. Perpetuando natais de luz, de vida e poesia encantando corações de crianças eternas....
Caminhos tortuosos como os que levam à beleza, à sensibilidade, aos louvores à vida. Brasília é assim: fonte, luz, flores, encantamento.
Mãos que se juntam e almas que se encantam... rumo aos céus!
Vela que se mantem acesa iluminando o firmamento. Buscando os caminhos do bem, prestes a serem encontontrados.
Brasília de seres alados de anjos que cantam louvores. Muito mais que necessários para que se preserve a vida.
Brasília que reza e busca bêncãos na magnitude de sua simplicidade, dos antagonismos que se somam mas que não se explicam.
É a razão metafísica de ser o milagre da consumação.
Não, isto não é noite, pois Brasília não a tem. É apenas um momento de poesia, uma fonte de encantamento que nos invade para vivificar a alma que surgirá luminosa e forte para o embate de sempre.
Brasília, síntese de vida e eterna como Deus a fez: pura, límpida, cristalina a escorrer pelos corpos, lavando almas e mágoas...
Brasília, síntese de vida e eterna como Deus a fez: pura, límpida, cristalina a escorrer pelos corpos, lavando almas e mágoas...
"Água de beber, água de benzer, água de banhar..."
Velas ao mar, lançadas ao vento. Buscando o infinito que ilumionará homens e destinos. Ordens e decisões que se aproximam e que
sejam para o bem.
Brasília toca o céu. Na tentativa insana de acordar Deus...
Brasília do incontido, do inexplicável que encanta os olhos, a alma. E bem próximo, adornará as ações meteóricas como a vida que nos guarda!!!
"Atos" de paz que inundam a beleza azul de Deus. E que um dia, invadirá o coração dos homens para que a Brasília idealizada e linda passe a ser uma realidade além dos olhos físicos tão frágeis e enganáveis.
A Brasília sonhada que está por vir.
Mas Deus, tudo vê!...
Infinito orgulho chamado desejo de mandar, de poder. De estrangular e, se possível, retirar uma a uma todas as vísceras. E expô-las aos olhos ingenuos. Friamente. Prontas para o banquete...
Casa de índio, de cara pálida. Próximo ao poder. Abençada Brasília de todos. Encantadora casa do Deus-Povo, do Deus nós...
É o navio, é o mar? Meu Deus, Brasília encantou-se!
Pura beleza. Intensa, lúcida, viva como o homem. Feita para inundar os corações. Mas desviou-se para encantar o poder. Ferrenho, brusco, tosco. Ainda...
Uma justiça por hora, cega. Mas se abençoa com a proximidade de Luziânia, não por acaso protegida por Santa Luzia. Milagres ainda acontecem. E a justiça verá.
Veremos!...
Intesidades de luz e de beleza. Outrora vistas como busca e caminho para a imensidade de Deus. Cúmplice de verdades e de encantos.
Que estende a mão e abre as trilhas que aí estão.
Falta-nos segui-las. E, para o quê, precisaremos de olhos outros...
Bendita a beleza que nos cega, embebeda e nos faz delirar.
Um comentário:
Olá, Antônio.
Um verdadeiro presente de NATAL.
Obrigada por fazer revermos Brasília
com olhares de fé , esperança , com o coração grato pelo privilégio de aqui vivermos.
Reverenciar arte, povo, história , só assim teremos e seremos referências futuras respeitadas.
Vânia Resende
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