domingo, 19 de dezembro de 2010

BRASÍLIA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO!...

Brasília é a criança-borboleta. É a libélula que adormece para acordar gloriosa e voar por entre o orvalho, a beleza das flores, a pureza das almas e a bondade das mãos do brasileiro. Homens e mulheres suados, cheios de dor, repletos de calos.
Mas a esperança transcende, ilumina. Molha o olhar longíncuo. Em busca do horizonte.
Que virá...
Brasília que se transborda do verde, que transpira vida. Ai de mim, aí de nós se não fosse você...

Brasília do silêncio e da solidão que são as provas vivas e profundas da presença de Deus.

Brasília, capital mística, mais que gloriosa e de todas as fés.

Brasília, reflexos das infinitas casas de Deus, o senhor das criações.

Brasília feita de luz...

Brasília caleidoscópica. E, por isso mesmo, linda de viver...

Azul de Deus. Só isso...

É a bola que quica, jogada por Deus. Para uma vitória que é muito mais que universal: de todos, indistintamente.

Esperando bênçaos. E, quem sabe, o Menino-Deus para o banho ao nascedouro. Perpetuando natais de luz, de vida e poesia encantando corações de crianças eternas....

Caminhos tortuosos como os que levam à beleza, à sensibilidade, aos louvores à vida. Brasília é assim: fonte, luz, flores, encantamento.

Mãos que se juntam e almas que se encantam... rumo aos céus!

Vela que se mantem acesa iluminando o firmamento. Buscando os caminhos do bem, prestes a serem encontontrados.

Brasília de seres alados de anjos que cantam louvores. Muito mais que necessários para que se preserve a vida.

Brasília que reza e busca bêncãos na magnitude de sua simplicidade, dos antagonismos que se somam mas que não se explicam.
É a razão metafísica de ser o milagre da consumação.
Não, isto não é noite, pois Brasília não a tem. É apenas um momento de poesia, uma fonte de encantamento que nos invade para vivificar a alma que surgirá luminosa e forte para o embate de sempre.
Brasília, síntese de vida e eterna como Deus a fez: pura, límpida, cristalina a escorrer pelos corpos, lavando almas e mágoas...
"Água de beber, água de benzer, água de banhar..."

Velas ao mar, lançadas ao vento. Buscando o infinito que ilumionará homens e destinos. Ordens e decisões que se aproximam e que
sejam para o bem.

Brasília toca o céu. Na tentativa insana de acordar Deus...

Brasília do incontido, do inexplicável que encanta os olhos, a alma. E bem próximo, adornará as ações meteóricas como a vida que nos guarda!!!

"Atos" de paz que inundam a beleza azul de Deus. E que um dia, invadirá o coração dos homens para que a Brasília idealizada e linda passe a ser uma realidade além dos olhos físicos tão frágeis e enganáveis.
A Brasília sonhada que está por vir.

Mas Deus, tudo vê!...

Infinito orgulho chamado desejo de mandar, de poder. De estrangular e, se possível, retirar uma a uma todas as vísceras. E expô-las aos olhos ingenuos. Friamente. Prontas para o banquete...

Casa de índio, de cara pálida. Próximo ao poder. Abençada Brasília de todos. Encantadora casa do Deus-Povo, do Deus nós...

É o navio, é o mar? Meu Deus, Brasília encantou-se!

Pura beleza. Intensa, lúcida, viva como o homem. Feita para inundar os corações. Mas desviou-se para encantar o poder. Ferrenho, brusco, tosco. Ainda...

Uma justiça por hora, cega. Mas se abençoa com a proximidade de Luziânia, não por acaso protegida por Santa Luzia. Milagres ainda acontecem. E a justiça verá.
Veremos!...

Intesidades de luz e de beleza. Outrora vistas como busca e caminho para a imensidade de Deus. Cúmplice de verdades e de encantos.
Que estende a mão e abre as trilhas que aí estão.
Falta-nos segui-las. E, para o quê, precisaremos de olhos outros...
Bendita a beleza que nos cega, embebeda e nos faz delirar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Antônio.

Um verdadeiro presente de NATAL.
Obrigada por fazer revermos Brasília
com olhares de fé , esperança , com o coração grato pelo privilégio de aqui vivermos.
Reverenciar arte, povo, história , só assim teremos e seremos referências futuras respeitadas.



Vânia Resende