terça-feira, 12 de maio de 2009

PEQUENA HISTÓRIA DE UM GRANDE AMOR MARANHENSE


A UMA CERTA TEREZA...

Ainda me lembro dos olhos que

Tereza inventava

Quando afagava com os dedos

de suas trêmulas mãos

uma rosa.

Ainda me lembro do seu corpinho a valsar

aquele alegre minuete de cor azul.

Que cativa o mais cruel dos adultos.

E hoje escrevo este poema pequeno

Do mesmo tamanho de Tereza

Porque não conheci Tereza grande.

Tereza de espasmos e de agonias

Esta mesma Tereza

que hoje habita o meu viver

Com o pecado imorredouro de haver crescido.

(Fernando Braga)



O MEU SOFRER



Não pude suportar tão fria indiferença

Tua atroz indiferença, que crueldade?

Não vês que poderás causar a descrença

Minha alma lanceada de dor e de saudade

Nada te comove por ventura?

Acaso teu coração é um rochedo?

Não vês que eu sofro, infame criatura?

Se já não és dono deste meu segredo...

Na minha grande dor asserba infinda

Desgraçada de mim que tanto sofro

Desgraçada de mim que te amo ainda.


(Tereza Martins)

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