quinta-feira, 11 de julho de 2019

CHORANDO COM RODRIGO MAIA... LÁGRIMAS DE CROCODILO

AS LÁGRIMAS DE CROCODILO DE RODRIGO MAIA

Estou estupefato com a cena do Rodrigo Maia chorando de amor pelo povo que sofre, as crianças, as mulheres, os pobres, os trabalhadores. Não sei o que mais me assusta, se o cinismo incondicional, o anacronismo, o pedantismo, o sadismo deste Nhonho dos infernos ou a ignorância, a subserviência de um povo que não reage a uma palhaçada destas.
É repugnante. Armar a reforma que tira o pão da boca dos filhos dos trabalhadores, escraviza e explora quem trabalha - ou quer trabalhar - submetendo o povo à miséria, à fome, à violência galopantes à deseducação e ainda chorar de emoção enquanto faz isso. É bárbaro, é baixo, é repugnante.
Talvez precisássemos, sim, de uma reforma da previdência, mas não esta. Associada a uma possível reforma moral e ética era preciso, igualmente, mexer nos privilégios da canalhice que governa o Brasil. Que ganha como elite, mora, vive e come como elite e que tem a cara de pau de preservar todos os seus direitos, inclusive da aposentadoria precoce, integral e milionária.
É preciso mesmo, Rodrigo Maia, Nhonho dos inferno, retirar moedas dos pais de família para engrossar os privilégios de vocês dos governantes fanáticos pelo poder e o dinheiro e cegos para a vida. Vocês que têm a coragem de chorar de emoção enquanto sagra o coração do povo, matando seu futuro retirando os direitos mínimos, a comida, a habitação, a cidadania, negando direitos, retirando conquistas.
Meu consolo é que como o Nhonho dos infernos você logo retorna para o seu lar e, felizmente, caixão não tem gavetas. Sinto dor, mágoa, tenho lágrimas nos olhos. Tenho vergonha de ser brasileiro. A mesma vergonha na cara que você deveria ter frente a este espetáculo dantesco, a esta palhaçada política com a qual você já acostumou tanto que considera normal e cotidiana.
Tenho é pena de você, Rodrigo Maia. Tenho pena deste Nhonho dos infernos.

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