"Muitas vezes a pessoa psiquicamente doente não poderá curar-se enquanto sua família estiver seriamente conturbada. Uma família, por exemplo, pode usar um de seus membros para que seja um fracassado crônico, desiquilibrado, dependente ou depressivo... ou mesmo uma criança- problema aparentemente sem esperança de recuperação, como bode expiatório para descarregar a tensão coletiva, que, sem isso, seria insuportável.
O distúrbio psíquico desta pessoa tem suas raízes no papel especial que lhe foi inconscientemente imposto pela família e o tratamento psicoterapêutico pode falhar porque a família se recusa a abrir mão do seu bode expiatório.
Portanto, muito cuidado. As nossas ligações com as famílias são extremamente duais; podem ser mascaradas e profundamente perigosas".
(Horst E. Hichiter)
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