sábado, 1 de junho de 2024

 


INSTITUTO HUMANIZAR:

Assessorias Especiais para Projetos e Gestão



Professor Antonio da Costa Neto










OFICINA DE PLANIFICAÇÃO DO CÉREBRO TRIÁDICO:

fundamentação teórica instrumentos de pesquisa testagem e diagnóstico

metas de cultivo do encéfalo











ntoniodacostaneto@gmail.com WhatsApp 61 99832 2537

Brasília (DF) 2024


















Quanto mais difíceis e complexas as relações, mais raros e mal distribuídos os meios de sobrevivência, quanto mais complexos os desafios e mais desafiadora a luta pela vida com mais competição, violência, fome, desemprego, violência, medo, corrupção, eventos extremos e outros males, nós precisamos de uma compreensão com todo o nosso cérebro como nunca necessitamos antes.

O cérebro esquerdo para aprender, conhecer, fazer cálculos, planilhas, definir metas, negociar normas, expandir a ciência e as descobertas tecnológicas, aprofundar a filosofia e outros saberes. O direito para sonhar, dançar, fazer versos, compor canções, tocar instrumentos, fazendo a vida mais bela, revivendo a beleza, a estética, a mística, a espiritualidade, o afeto, o carinho e a compaixão. E o cérebro central para colocar em prática, a mão na massa, provocar as caminhadas, concluir os destinos. Construir apoios e edifícios para abrigar a nova ordem mundial que chega e se estabelece com a chegada do terceiro milênio.”


(Marilyn Ferguson)




  1. APRESNTAÇÃO



Há um consenso entre os atuais pensadores das neurociências e suas formas, teorias, técnicas e táticas de que, um dos seus grandes problemas - o maior ou até mesmo o único - seria talvez a massificação no tratamento de seus agentes, ou seja, os seres humanos e suas relações entre eles e os fenômenos que constituem os processos dinâmicos da vida e seus contextos. No mundo inteiro todos eles eles são tratados como se fossem iguais, um número, um código de barras, ou ainda, na melhor das hipóteses, como um “qr cod”, um padrão, que deveriam reagir igualmente a todo e qualquer estímulo, ação, comando. Ou seja o ser humano seria um robô por sua vez, facilmente teleguiado por mecanismos manuais ou eletrônicos únicos e orientados para o atendimento dos interesses daqueles que os formulam e os impõem com o suave nome de recursos e meios para vencer na vida..

O que parece é que a visão funcionalista, de resultados e suas práticas têm suas razões, por vezes, inconfessas, para não entender que em cada ser humano existe um universo diferente a ser conquistado. As pessoas, definitivamente, não são iguais em nada: ritmos, estilos, desejos, sonhos, metas, vontades, comportamentos, construção de sinapses nervosas para darem respostas e efetuarem seus comportamentos em tudo na vida. Diferem de indivíduo por indivíduo que tem de viver e aceitar tudo, ao mesmo tempo e da mesma forma. Nós sabemos que as pessoas possuem sonhos, inspirações, momentos e disposições diferenciados. Uns produzem melhor de manhã, outros à tarde e outros ainda à noite. Tem quem goste de números, de letras, de desenhos, ilustrações, jogos, computadores. Alguns gostam de tudo, outros de alguma coisa e ainda existem os que não gostam de nada.

Uns desenham, outros escrevem e outros ainda, consertam carros. Há os que gostam de ficar em casa, os que preferem viajar, cozinhar, pescar, se divertirem. Outros trabalham muito, investem, querem ficar ricos. Há os que querem estudar, os que não desejam nada, e, em última análise, todos estão certos. O que se busca é a felicidade. Não, nós não devemos ajustar os indivíduos ao mundo, como, aliás, tem sido feito até hoje. Ao contrário, temos que ajustar o mundo ales, adequando e oxigenando regras, normas, condutas, causas,efeitos, exemplificações, enfim, tudo. Ou seja, todo o paradigma que constitui a continuidade da vida no mundo e que esta seja operacionalizada com a melhor qualidade, possível, sendo, enfim, o que se espera.

As escolas, instituições, empresas, governos, famílias, igrejas não conhecem e não considera nada disso. Para eles todos devem cumprir o mesmo horário, assistirem as mesmas aulas, com os mesmos professores, dar as mesmas respostas, conduzindo as mesmas coisas “respirando o mesmo ar”... desde que atendam aos padrões previamente estabelecidos e impostos, e, que, por sua vez, são aqueles que vão beneficiar os comandos, os donos, os patrões, os ricos, a burguesia. Nisso, é claro, muitos se prejudicam, não se afinam, não se adaptam, não gostam e são, por isso mesmo, renegados, secundarizados, excluídos. E são, justamente, aos que mais se negam ao regime crucial de muitas das exigências da sociedade de hoje. Neste trabalho pretendemos colocar ao dispor dos educadores gestores, políticos, pais e mães, líderes, artistas, religiosos, cidadãos comuns, enfim a todos os instrumentos que, segundo muitas pesquisas foram comprovados como o eixo da causa principal de tudo isso, ou sejam: a estrutura do cérebro das pessoas e os instrumentos de como conhecê-lo e melhor utilizá-lo nas relações com os outros e nas conquistas de suas metas pessoais, de forma respeitosa, livre, ecológica e politicamente melhor, mais assertiva em relação ao mundo, a continuidade e a qualidade da vida no planeta.

Aqui, ao longo do desenvolvimento desta oficina ficará claro para todos o marco do diferencial de como personalizar - e não massificar - o trabalho, as relações com os outros e com a vida passando a conhecer e considerar tais diferenças e especificidades, sonhos, desejos, alcances, vantagens e desvantagens da personalização dos sujeitos na construção dos elementos contstitutivos da vida cotidiana de cada um de nós. Claro que isto não é tudo; pois trabalhamos com fenômenos multifatoriais, mas, acreditamos que aqui está o ponto de partida onde tudo se estrutura neste intrincado mundo da educação, do ensinar e do aprender, do se permitir ou não, do trabalhar, sonhar, gozar a vida, sobreviver, viver e morrer que anda tudo interligado na aurora do terceiro milênio.

Discutiremos com riqueza de detalhes cada um dos aspectos trabalhados e esperamos que na conclusão do estudo muitos caminhos e proposições estarão abertos e poderemos desafiar processos vivenciais lúdicos, agradáveis, mais fáceis e mais produtivos, tanto no processo, quanto no resultado de todas as coisas e ações pela vida. Métodos que facilitarão a aprendizagem, a fixação, o trabalho do professor e a performance futura do aluno, do servidor público ou das empresas, pais, mães cidadãos, empresários, líderes, com o que estaremos trabalhando para a construção, também de um sociedade melhor, mais plural, digna, justa, produtiva e fraterna. Concretizando, enfim, por meio da educação o nosso sonho ainda utópico de uma sociedade melhor para todos.

  1. - INSTRUMENTOS DE TRABALHO E CONCEPÇÕES PRÁTICAS


    1. Estudos Preliminares e Diagnóstico do Cérebro Humano nos Processos de Aprender, Fixar, Fazer, Sonhar e Viver Melhor

Já começando esta discussão colocando em dúvida a capacidade de guardar as coisas na minha própria memória. E se ela não me falha nesta hora tão precisa, acredito que foi Charles Chaplin quem disse que “o nosso cérebro não é só o mais eficiente brinquedo já criado, mas, também a melhor ferramenta, o instrumento mais capaz e mais complexo que, finalmente, deveríamos dar o devido valor que tem o espaço que separa as duas orelhas de uma pessoa.” Claro, não restam dúvidas. E completa: “nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade, o que, em síntese, todos procuramos durante a nossa vida inteira”.

Seguindo o mesmo raciocínio, Saramago (1946), muito antes, pois das fantásticas descobertas da moderna neurocência, afirmava achar que “damos pouca atenção àquilo que, efetivamente, decide tudo na nossa vida. Ou seja, ao órgão que levamos dentro da cabeça: o cérebro”. Tudo quanto estamos por aqui a dizer é um produto dos poderes ou das suas capacidades; a linguagem, o vocabulário mais ou menos extenso, mais ou menos rico, mais ou menos expressivo. As crenças, os amores, os ódios, capacidades, inapetências, Deus e o diabo, tudo está dentro da nossa cabeça. Fora dela não há nada, eis a maior das verdades da qual não deveríamos duvidar.Sobre este assunto são infinitas as citações que poderíamos encontrar em pouco tempo de pesquisa. Mas, sintetizemos aqui, em termos de introdução o pensamento de Chopra (1986) que nos esclarece sobre a longeva vida útil e ativa de um cérebro que permanece alerta e vivo com o avançar da idade. Diz ele que “O nosso cérebro é incrivelmente resiliente; o maravilhoso processo de neuroplasticidade dá-lhe a si a capacidade, nos seus pensamentos, sentimentos e ações, de se desenvolver em qualquer direção à sua escolha. Sendo, portanto, um absoluto mito que a capacidade de aprender ou de fixar isso ou aquilo vai se reduzindo com o avanço da idade. São processos que apenas mudam, se transformam, necessitando de ajustes de métodos e estratégias, o que começa com o conhecimento da sua tipologia. O que, logicamente, como veremos aqui, difere e se personaliza de pessoa para pessoa, de história para história, e, também, de momento para momento. O cérebro evoluí com o seu meio, as tecnologias com as quais convive, o tempo, enfim, a história, valores, crenças, cultura, enfim, a todo universo a que cada pessoa se expõe.

Lembrando ainda as citações, vamos modernizá-las falando agora, de música. Nesta área da ciência/arte um dos nossos maiores mestres, Caetano Veloso apresenta um brilhante verso na canção de sua autoria: Uns, em que afirma: “uns mãos, uns cabeça uns coração.” Aí, intuitivamente, nosso poeta já registra o que, pouco mais tarde a moderna ciência vinha comprovar que, enquanto uns são melhores para fazer, outros são bons para pensar, enquanto outros, ainda, sentem em melhor grau.

Assim, o complexo: pensar/fazer/sentir é que faz parte da inteireza do ser humano, o que, ao nosso ver, deveríamos fazer de tudo para integrar e não, como temos feito, separar, segregar, dividir. A mesma pessoa deve sim, ser capaz de exercitar, desenvolver e equilibrar estas três importantes habilidades. Pois o mundo de hoje e a amplitude de seus problemas e desafios requerem delas tais entendimentos para a resolução dos conflitos, o alívio das dores e a destruição de alguma forma dos males que estão nas várias partes do mundo, e, de uma forma ou de outra, atingindo a todas as pessoas.

Desta feita, em busca dos estudos para uma melhor compreensão da construção psicossocial do conhecimento foi que buscamos na Teoria do Cérebro Triúno elaborada durante a década de 1970 pelo neurocientista Paul MacLean. E apresentada em 1990 no seu livro “The Triune Brain in evolution; em que discute o fato de que nós, humanos temos o cérebro dividido em três unidades funcionais diferentes. Cada uma dessas unidades representa um extrato evolutivo do sistema nervoso dos vertebrados, onde o ser humano se enquadra. adere e modifica de conformidade com o meio, a cultura e os costumes em que se envolve ou é envolvido desde a vida intra-uterina até, principalmente, o fechamento da primeira infância, o que pode variar de 0 a 5/7/8 anos dependendo, evidentemente, de cada especificidade, cultura, meio de vida, condições, alimentação, cultura, costumes, religiosidade, saúde integral, etc.

Em nossas buscas chegamos também em Alexander Luria, um famoso psicólogo soviético, especialista em psicologia do desenvolvimento, que criou e defendeu a teoria psicológica cultural-histórica, segundo a qual, o “homem como produto do meio” irá desenvolver a sua personalidade de acordo com as premissas e motivações naturais com as quais vive, o que corrobora as pesquisas de McLean. E ainda, profundos estudos sistematizados no Brasil por Wilson Sanvito, Milton Grecco e Waldemar de Gregori, de onde parte a síntese por nós elaborada e que apresentamos dentro dos esquemas abaixo.

Devemos, portanto, conhecer, inicialmente, a tipologia de cérebro de quem lidamos, para o que desenvolvemos e apresentamos a proposta muito simplificada de um pequeno teste que pode sim, se respondido com a devida orientação e responsabilidade, agrupar um conjunto de informações sobre possibilidades, desejos, facilidades e dificuldades da pessoa com as quais nos relacionamos. Orientando e assim favorecendo ao trabalho bem como o trato com o outro e com nós mesmos. E, ao mesmo tempo, o aprendizado, a fixação, a retenção e aplicação de conteúdos novos, o que sintetiza a evolução humana de boa qualidade, à qual procuramos oferecer e implementar.


      1. Teste de Avaliação das Habilidades Cerebrais


A aplicação da nossa proposta de teste é simples e muito fácil. Basta orientar a pessoa, se necessário, individualmente, para que ela se avalie do ponto de vista do enunciado de cada uma das 27 questões colocadas. Sendo 9 para cada um dos lados do cérebro, quais sejam: o lógico (cérebro esquerdo, representado pela figura do quadrado; o sensitivo, cérebro direito, representado pelo círculo e a parte central, prática, operacional representada pelo triângulo).

Consideramos em tais aspectos que, o cérebro direito (representado pelo círculo) é o afetivo, sensitivo, emocional, que responde pelas emoções, os sentimentos, afetos (e desafetos) amor, carinho, desejo, gosto, opção, raiva, amizade, simpatia, antipatia, vontades, bem-estar, saciedade, etc. Já o cérebro esquerdo (cujo símbolo aqui é o quadrado) é o responsável pelo conhecimento, a aprendizagem, a logicidade, a fixação, a compreensão. Envolve as facilidades e, também, as dificuldades para se aprender, entender, fixar ou não tal atividade, conceito ou conteúdo estudado. Este lado do cérebro já é muito bem considerado pelo modelo de escola e educação que temos aliás, é o único processo mental que ela atinge. o cérebro central (o do triângulo) responde pelas habilidades práticas, a possibilidade de fazer, de realizar as coisas, de operacionalizar, transformar algo em concreto, em produto, em resultado, seja ele tangível ou não.

Nestas perspectivas e em cada cérebro teremos um lado mais forte, que predomina e que define a tipologia da personalidade de da pessoa. Lado direito maior, pessoa sensitiva. Lado esquerdo mais forte, indivíduo mais racional. E, por último, se a parte central predomina, teremos então alguém prático, de ação, ativo, inquieto. Isto, só para começar. Teremos também as funções e disfunções, qualidades e defeitos, possibilidades, limitações, ritmos, estilos, formas de fazer, fixar, gostar, aprender as coisas. Tal entendimento é de fundamental importância, e, no entanto, ainda permanece muito longe de nossas instituições educacionais em todos os níveis.

Educar, por exemplo, para nós é, em princípio, desenvolver harmônica e integralmente todas estas capacidades, quais sejam, as de raciocinar, sentir e fazer. É preciso que, em cada indivíduo elas se complementem e se harmonizem considerando a especificidade, a personalidade, as facilidades, desejos, sonhos e carências de cada indivíduo, o que chamamos de personalizar métodos e processos. Pela aplicação e o diagnóstico do teste nós vamos perceber como é a personalidade de cada pessoa. Quem tem mais ou menos facilidade ou dificuldade para racionar, sentir ou fazer, o que já pode ser um excelente ponto de partida para se definir os métodos e técnicas para se ensinar, aprender, enfim, educar a pessoa, orientando a pessoa para melhor enxergar, observar e fazer, melhorando a sua qualidade de vida e, por conseguinte, o planeta como um todo.

Além do que, dentro dos processos cerebrais, cada pessoa pode apresentar ainda, deficiências mais ou menos profundas em cada um destes aspectos. Ou ao contrário, capacidades geniais, com grande facilidade, prazer e possibilidade plena de agir e aprender dentro desta ou daquela área. É o que precisamos conhecer para explorar bastante e da melhor forma possível. Ainda podemos ter diferenças brutais entre tais segmentos , gerindo, assim, “vácuos”, vazios de sinapses mentais que podem prejudicar muito o aprender, o fixar, o que devemos driblar de alguma forma. Ou ainda, justaposição, choques, igualdades entre um e outro processo, o que muito dificulta o entendimento, a perceção e o comportamento da pessoa, sendo, talvez, este um dos maiores obstáculos que podemos encontrar dentro de tal perspectiva.

Vale aqui definir algumas questões em relação ao nosso modo de vida, cultura, crenças, folclore que, de maneira geral e inconsciente, levam para as pessoas para desenvolver tanto o lado sentimental como o lado racional da mesma forma, gerando o que podemos chamar de uma “certa paralisia mental.” Ou sejam, forças iguais contrárias que tendem a se anular mutuamente no cotidiano da pessoa. No caso da aprendizagem tal fenômeno pode significar um imenso desperdício de energia, força de trabalho e informação, vez que a pessoa com este “desequilíbrio” tende a excluir, ainda que inconscientemente, a metade da informação a que se tem acesso. Isto, se somado à mais da metade do conhecimento que, em geral não assimilamos, vale dizer que isto , praticamente, anula todo o trabalho realizado na busca do ensinar ou do aprender.

Portanto, o teste e o diagnóstico dele podem ser sim, instrumentos muito importantes e que ajudarão sobremaneira o trabalho, diversificando os processos de aprendizagem e de educação das pessoas. Agindo assim os alunos elas aprenderão com muito mais prazer e facilidade. Serão pessoas mais felizes, motivadas Indivíduos plenos na formação de uma sociedade melhor, justa, livre, mais competente. E assim, logicamente, farão acontecer uma política e uma economia mais fluidas, o que é, sem dúvida, ao menos ao nível dos discursos, o sonho de todos nós, seres humanos sobre a terra. Claro que a coisa não é simples assim e não pode ser definida apenas com a aplicação deste instrumento, mas já pode ser um excelente começo. São portas que se abrem e horizontes que se descortinam para o alcance deste real processo da tão sonhada evolução humana.

Para a aplicação do teste oriente a pessoa, lendo lenta e explicadamente, questão por questão para que ela coloque dentro do desenho – do quadradinho, do trângulo, ou da bolinha - que está na frente de cada ítem, o número que melhor avalie a capacidade dela para desenvolver aquela atividade específica, sendo que:

  • A nota 1 significa que ela é fraca, tem dificuldade ou não gosta de fazer aquilo que está enunciado na questão específica.

  • A nota 2 corresponde a uma habilidade mediana, ou seja tem facilidade, mas não muita para realização daquela tarefa ou ainda tem dificuldade em algumas delas.

  • A nota 3 quer dizer que a pessoa tem total habilidade, que gosta muito e se sente muito confortável com a realização daquilo que a questão enumera.

Depois de auferidas as notas 1, 2 ou 3 dentro de cada um dos desenhos, faz-se a soma de cada uma das figuras, que se apresentam na vertical. Coloca-se o total encontrado na figura do cérebro que figura no canto inferior direito da página. Neste resultado da soma é que mora o grande segredo, para o qual solicitamos um especial cuidado. É daí que extrairemos a avaliação quantitativa referente ao valor absoluto encontrado (que será de 9 a 27 pontos). E a avaliação qualitativa que é a análise das diferenças, as harmonias, a igualdade, o equilíbrio ou mesmo diferenças maiores ou menores entre eles. São todos detalhes muito importantes.

Claro que não teremos um diagnóstico exato, pontual, pois trabalhamos com aproximações subjetivas, assim como o são o cérebro, o estilo de vida e o comportamento das pessoas. O teste é simples, dando um diagnóstico que pode ir se moldando, se transformando, sendo, exatamente este o fim da educação. Moldar, articular, melhorar a capacidade mental das pessoas dentro da sua plasticidade. Se esta possibilidade fosse nula, claro, tudo estava pronto e a educação não existiria e seria inútil a existência de escolas. Portanto, vamos ao teste:

Teste Revelador do Quociente Mental Triádico (para adulto) - TRQMT




      1. Avaliação do Teste para a Definição do Trabalho



Com o presente teste, uma vez aplicado, nós poderemos avaliar e diagnosticar, logo de imediato, alguns critérios da maior importância para o nosso trabalho educacional, que a primeira vista, podem ser assim enumerados:

        1. Predomínio Mental e Definição da Personalidade – fazendo o somatório dos pontos feito pela criança em cada um dos desenhos poderemos ter a seguinte função do resultado:

          • O número maior é o que define a personalidade da pessoa. Assim, se o número maior for o do quadrado, significa que a criança tem uma personalidade predominantemente, lógica, racional, analítica. Será, via de regra, alguém dos números, das matemáticas, das regras e normas, da linearidade, do pensar mais objetivo (uma pessoa racional).

          • No entanto, se o número maior for o do círuclo, então será uma pessoa emotiva, afetiva, um artista, de pensar mais intersubjetivo, mais aberto, sendo a sua tendência mais para as humanas, as linguagens, as artes. Uma visão mais intuitiva, mais, evidentemente, voltada para as tendências dos novos paradigmas da informação e do conhecimento (uma pessoa sensitiva).

          • Se, finalmente, o número maior for o do triângulo, significa que temos uma pessoa mais prática, mais da ação, da liderança, dos resultados. Tem facilidade para o operacional, a ação, a realização das coisas, mais do que o pensamento intelectual ou a visão estética das coisas (uma pessoa prática).

        2. Se Tivermos Empate entre as Partes do Cérebro - bom, só aqui já temos algo altamente enriquecedor ou facilitador do nosso trabalho. Mas resta saber se der impate entre os dois lados, o que é muito comum, ou até mesmo o empate entre as três partes, o que dá-nos um retrato da complexidade mental, à qual, enquanto, nós, educadores deveremos estar prontos para, igualmente enfrentar, que é o seguinte:

O empate, em si, reflete uma dificuldade muito grande, pois caracteriza a igualdade entre os hemisférios (direito ou esquerdo, ou ainda a parte central ou comum) o que neutraliza as forças, as tendências e as habilidades. Podemos aqui analisar pela vertente da física de que forças iguais contrárias que se anulam. Assim, se o lado direito de cérebro (tabulado pelas emoções) for igual ao lado esquerdo (das razões), é evidente que uma neutraliza a outra, criando, desta forma, a dificuldade em concentrar e aprender, o que é mais comum do que se imagina. Se isso acontece, e, vai acontecer em grande parte, significa que estamos diante de um desafio bastante complexo e que irá requerer decisões delicadas e muito importantes, que, naquele momento, poderão ser definitivas para a vida daquela criança, a formação da sua personalidade, escolhas, felicidade, realização profissional e afetiva, não podendo, portanto, ser feito, como na maioria das vezes tem sido, ou seja, de qualquer maneira, ou pela simples intuição do professor ou do orientador.

O trabalho educativo, ou seja, o de ensinar e aprender com o aluno que apresenta igualdade absoluta – ou mesmo a diferença de um ponto entre o hemisfério e outro é, quase sempre neutralizado. Ou seja, não vira nada, não acontece. O que parece-nos identificar um verdadeiro “ovo de Colombo”, um problema crucial e decisivo que emperra todo um projeto de educacional diria, mundial e que poderá ser facilmente resolvido, apenas com tal observação e os cuidados psicopedagógicos que aqui recomendamos. É uma questão de experimentar.

O que sugerimos é a avaliação criteriosa, embora subjetiva de caso a caso o que irá depender do bom-senso, da experiência, da mturidade e do cuidadoso desejo do professor ou de quem quer que oriente tal processo. Se o empate é entre o cérebro direito e o esquerdo, a emoção e a razão, o senso comum dita que, devamos direrenciar um cerebro do outro, para que a anulação entre os dois acabe. No geral, se quer que a menina desenvolva mais o cérebro direito, o emocional, o afetivo, e, o menino, o lado lógico, o racional e intelectivo, de forma que eles alcancem a diferença de 2 ou 3 pontos entre eles, e, não mais que isso.

Em anos atrás – no século passado – seria o procedimento tipicamente correto para este caso, mas hoje, nem sempre. É comum e por que não, termos homens com o cérebro esquerdo/racional mais evoluído e mulheres com o cérebro direito/emocional. Como fazer? Ora, observar a sutileza, perceber de que a criança mais gosta, o que prefere. O que a matemática fria e exata do teste pode não mostra, a sutileza do comportamento pode deixar bem claro. Veja, por exemplo, qual é a profissão dos pais e com qual dos pais a criança mais se dá. O que pode ser uma dica importante para saber em qual lado do cérebro, se no direito/ afetivo ou no esquerdo/lógico, neste caso, nós deveríamos fazer um investimento maior. O certo é que, se quisermos ajudar a criança a evoluir e melhorar, temos que desempatar os hemisférios empatados, cabendo à sutileza, os critérios, o bom senso e a relação afetiva com a criança é que vai, de vagar e constantemente, definir quais devem ser os processos. Podemos correr o risco de errar, mas é preciso estar muito atento para se corrigir possíveis erros, falhas e defasagens. Pois, como já vimos, tudo isto é muito importante, sério e pode ser definitivo para a educação, a formação e o futuro daquela criança, do conjunto de crianças, enfim, da sociedade.

E se o empate for, por exemplo, entre o hemisfério esquerdo lógico/racional e a parte central prática/operacional, o que pode ser mais comum com as crianças mais pobres, que são jogadas na vida mais cedo e que precisam trabalhar para sobreviver. Mas não é só nestes casos, é lógico, que lado deveremos desenvolver mais? O critério é, na prática, o mesmo, o da observação, da amorização dos processos.

O certo é que qualquer empate pode acontecer e caso a caso deverão ser estudados os procedimentos que devem ser adotados para que tenhamos, na prática, seres inteiros e com capacidades lógica, afetiva e operacional. Isto, considerando, é claro, as diferenças dos predomínios, dos tamanhos e das dimensões das facilidades e dificuldades, habilidades e tensões. Não existe um padrão para se definir isto. Cada ser humano é um universo diferenciado e cada cérebro é uma infinidade de valores, critérios e fórmulas que será muito complexo, e, quase impossível definir.

        1. E ao Contrário do Empate se Tivermos Diferenças Muito Grandes aqui também encontramos disfunções mentais no comportamento da aprendizagem que devemos suprimir ou corrigir de forma imediata. Da mesma forma em que partes iguais ou muito próximas (diferença de um ponto por exemplo entre os hemisférios e a parte comum) significam anulação resultado zero entre estas mesmas partes, a diferença de mais de 4 ou mais pontos entre uma parte e outra também é algo que deve ser corrigido no processo de ensinar e de aprender.

No critério que utilizamos devemos encaminhar o desenvolvimento do cérebro para que alcance uma diferença máxima de 2, 3 ou até 4 pontos entre um e outro. Se a pessoa é muito afetiva e pouco lógica, isto cria um certo espaço em branco, uma dificuldade e uma certa estranheza no comportamento dela, o que, definitivamente, não é bom, ainda mais dentro da complexidade do mundo de hoje. Também se ela for muito prática, pouco afetiva ou pouco lógica, serão caracterizados critérios também pouco recomendáveis e dificultador da vida da pessoa frente aos desafios, problemas e prazeres da vida.

Portanto, nem é bom o empate, a igualdade extrema entre os lados do cérebro, nem tão pouco, o distanciamento muito grande um do outro. O ideal é o equilíbrio entre tais funções o que irá facilitar uma conduta feliz, eficiente e equilibrada entre o pensar, o sentir e o fazer que é, em síntese, o que queremos e buscamos em uma pessoa, supostamente, educada. Não é isso?

2.2 - O Que e Como Fazer Frente à Condição Mental da Pessoa?

Devemos favorecer o duplo aspecto qualitativo e quantitativo do desenvolvimento das habilidades mentais das pessoas às quais orientamos. Nisto, o presente instrumento nos oferece algumas noções básicas sobre as quais só o aprofundamento nos estudos e na experiência poderá nos auxiliar. Aqui trabalhamos com ferramentas para apenas, iniciar este processo. É uma experiência cientificamente comprovada, mas não pronta e arredondada. Também nunca estará definitivamente acabada frente à complexidade do ser humano e as tendências infinitas de evolução da vida, das descobertas, enfim do desenvolvimento de todos os fenômenos que nos circundam.

Assim, poderemos sintetizar, para efeito didático, alguns procedimentos que devemos adotar. O que irá sobremaneira, facilitar o nosso trabalho e melhorar a cabeça, a condição e a personalidade de nós mesmos de dos que nos cercam, o nosso grande objetivo:

Aplicar o teste e identificar os predomínios mentais – de cada pessoa – e perceber a partir daí, um conjunto de tendências, vocações e facilidades para esta ou aquela área de estudos, aspectos e critérios do que e como ensinar, como aprender, o que e como fazer, o que optar, que profissão e que estilo de vida seguir, etc.

Identificar a existência de empates ou proximidades (diferença de 1 ponto) entre as partes. Observar criteriosamente, o seu universo e investir mais ou menos naquela área empatada, buscando, assim, a diferença, o equilíbrio e o fluir do desenvolvimento, da educação, da aprendizagem, da cultura e da melhoria da qualidade das performances desejadas daquela pessoa, suas relações com o mundo à sua volta.

Na avaliação poderemos ter o máximo de 27 pontos em cada uma das três dimensões do cérebro, aqui representadas pelas três figuras (quadrado, triângulo, círculo). Matematicamente, falando, quanto mais, melhor, pois, considera-se que de 25 pontos para cima a pessoa está alcançando o que chamamos de genialidade, seja ela lógica, sensitiva ou prática e isto é muito bom. Mas, como vimos, não podemos deixar que outro lado seja muito abaixo disto, gerando a estranheza da qual falamos. Assim, o ideal, portanto é que tenhamos:

O atingir de 18 pontos acima, pois abaixo disto significa que a pessoa apresenta dificuldades ou anomalias que precisam ser corrigidas. Quanto mais abaixo de de 18 pontos, mais emergência e maior a necessidade de intervenção naquela, naquelas, ou, em todas as áreas do cérebro da pessoa, conforme o caso. De 17 pontos abaixo já significa alguma anomalia, alguma dificuldade de compreensão, entendimento, aprendizagem, fixação, etc. o que irá diferir de pessoa para pessoa em cada uma das fases do mesmo processo.

É preciso um especial cuidado para que alcancemos pontos com a diferença de no mínimo 2 e no máximo 3 pontos de diferença entre uma parte e outra. Se conseguirmos isto, o que veremos, é extremamente difícil. Entende-se que encontramos a maturidade ideal do cérebro, que, no caso, bastaria se dar a manutenção e a continuidade com cuidados como a atualização permanente e o crescimento intelectual, emocional e prático da pessoa, que, por certo, durará por toda a sua vida.



Para a complementação de um trabalho que poderíamos chamar de perfeito, aconselha-se a aplicação do teste a cada determinado período de tempo e a análise criteriosa do que melhorou, não melhorou ou em última análise, até tenha piorado – pois tudo pode acontecer durante todo o processo de aplicação do método. Aqui nada estará definitivamente pronto, nunca, pois trabalhamos com processos cíclicos de evolução permanente, abandonando as estreitas e lineares relações cartesianas das formas de se ensinar e/ou educar as pessoas.

Planilhas de Trabalho – é uma sugestão que aqui fazemos para facilitar o registro das atividades desenvolvidas, notadamente, para os que estão se iniciando nesta modalidade de experiência. Aplicado o teste e feita a avaliação poderemos montar uma planilha em que figurem os resultados numerológicos, de cada parte do cérebro, o predomínio, os empates e as diferenças mais gritantes, etc.

Assim, pelo predomínio podemos, inclusive, identificar a performance e a tendência maior desta ou daquela pessoa e como e com o que poderíamos trabalhar mais nela. Maiores procedimentos afetivos irão requerer metodologias mais poéticas, artísticas, lúdicas, criativas e afins. Mais porções lógicas trabalham melhor com raciocínios numéricos, pensamento lógico, regras, normas gramaticais, etc. Já pessoas mais práticas se dão bem com dinâmicas de grupo, jogos no computador, exercício de liderança e tomadas de decisões, atividades físicas, etc.

Agora, claro, não podemos nos esquecer que a parte predominante é a que ativa o estímulo da pessoa para aprender, se exercitar, compreender e fazer as coisas. Mas a parte mais fraca é a que necessita de um maior empenho e mais investimentos, do que depende a criatividade, o desejo, a espertise e o bom senso do orientador e do orientando, para, justamente, descobrir formas lúdicas e interessantes para trabalhar. Justamente, aquilo que ele não gosta, não quer e que tenha necessidade, pois estaríamos fugindo da zona de conforto da pessoa, sendo, muitas vezes, necessário. Esta a questão, pois para desenvolver o que já é desenvolvido é fácil, agradável e não requer maiores esforços por parte de quem esteja envolvido em tal processo.

Feliz ou infelizmente, esta é a realidade que encontramos, e, justamente, por isso que as pessoas precisam ser educadas e melhor preparadas dentro deste contexto. Se elas já nascessem prontas, nada disto seria necessário e nós não teríamos a necessidade de realizar este tipo de trabalho. Mas a história humana é esta que aí temos e é nela que teremos que atuar, buscando formas e fórmulas de nos aprimorar e melhorar este contexto, de forma ampla, contínua e evolutiva.

O importante é que tenhamos consciência de que sempre haverá em nosso meio e relações pessoas com os diferentes predomínios – afetivo – prático – lógico – então, se a atividade permear estes três processos estará dando uma singular contribuição. No geral, até hoje em dia, tais atividades pedagógicas apenas atendem aos indivíduos de predomínio lógico, pois são estas as habilidades que interessam à perpetuação do capitalismo competitivo e centralizador. Infelizmente, ainda não estamos cientes e nem preparados para o enfrentamento de tal desafio. Precisamos sim, de atividades que passem pelo lúdico, poético, artístico, estético, romântico, afetivo (para as pessoas com predomínio de cérebro direito). Com raciocínio lógico, teorização, cálculos, leituras, pesquisa formal, etc. (para os de cérebro esquerdo predominante – que é o que já acontece). E também com jogos, atividades práticas, operacionais, dinâmica de grupo e conclusões (para as pessoas com cérebro central predominante. E, finalmente, se todos os que participam de tais atividades, automaticamente, estaremos favorecendo ao desenvolvimento harmônico da inteireza mental e facilitando os processos tanto de ensinar, quanto de aprender em busca da felicidade e da integração plenas.



2.3– Como Desenvolver os Processos Mentais:

Para Desenvolver o Hemisfério Esquerdo do Cérebro (Lógico):

  • Desenvolver a visão global da realidade e procurar a ver, constantemente, as coisas pelo seu aspecto sistêmico, ou seja, as suas interferências no todo social, nas áreas da ciência, da tecnologia e da informação.

  • Exercitar-se na busca de razões, argumentos para defender uma causa, decisão e conclusões equilibradas com posicionamento contra ou a favor, identificar fenômenos, entender de ideologias, éticas, ler entrelinhas, discernir e escolher políticas, diretrizes e formas de ação.

  • Desenvolver o espírito crítico, buscando identificar as causas, efeitos, processos e resultados dos fatos, bem como os seus componentes operacionais: O que é? Como e quando acontece? Para que e a favor de que e de quem? Quem se prejudica com ele? Refletir trialeticamente sobre os lados positivo, negativo e neutro de todas as coisas, fatos, fenômenos, acontecimentos.. inserindo-se como ator efetivo na construção dos fatos e acontecimentos com consciência de suas consequências mais gerais.

  • Desenvolver a autonomia do pensamento e a concepção epistemológica tendo ideias próprias, independente de autores, escolas, partidos, tendências ou crenças da sociedade. Apreciar e desfrutar da música clássica e a literatura.

  • Atualizar-se para acompanhar a evolução técnica, humana, social, econômica, ética e ecológica, das ciências, das teorias e paradigmas.

  • Fazer definições operacionais e apresentar os indicadores, com segmento lógico no que faz e, principalmente, para que fazer: associação de objetivos e metas; prós-e-contras; aspectos gerais positivos, negativos ou neutralizadores.

  • Saber ser crítico de sua própria ciência e perceber as limitações, as entrelinhas, saber dialogar com jogo aberto.

  • Aprender ou aprofundar o conhecimento do uso da língua, da linguagem, da gramática do idioma pátrio e outros, uso intelectual do computador, conhecer e praticar os jogos do conhecimento objetivo como o xadrez, dominó, etc.

  • Comparar os resultados de cada atividade executada com as previsões que elaborou e aprender a corrigir possíveis falhas, defasagens e limitações.

  • Estudar gramática e consultar o dicionário. Ter uma segunda língua e executar a comunicação operacional com sequência lógica oral e escrita, sabendo ouvir, interpretar e transmitir tanto a comunicação verbal como a não-verbal (do corpo).Fazer pesquisas, diagnósticos, coletas, sistematização e cruzamento de dados sobre a realidade circundante, a filosofia, a ciência, etc.

  • Desdobramento de níveis culturais e desenvolvimento de perfornance na cultura em suas várias manifestações. Conseguir alterar fatos e fenômenos, criar, inventar formas de conhecimentos, ampliar o campo da cultura e da sua aplicabilidade no meio social.


  • Inserir como Sugestões Introdutórias:

    • Princípios básicos da leitura e da escrita. Métodos de silabação, abordagens matemáticas, números, operações básicas. Escrita, leitura e formatação de pequenos textos, análise, interpretação. Quebra-cabeças, desdobramento de sinopses, palavras cruzadas. Leitura e interpretação de noticiais de jornais, noticiários de rádio, televisão, sites e programas de Internet e afins.

    • Análise de curtas e longas metragens, estudo de idiomas, desdobramento de termos, palavras e vocábulos desconhecidos, estudos básicos de geometria, trigonometrias, desenhos técnicos e suas variáveis. Leituras de livros e autores clássicos, introdução ao estudo da filosofia, antropologia para crianças, estudo de partituras, elaboração de apostilas, manuais, estatutos, desdobramento de dados estatísticos, tabelas, tabuadas.


Para Desenvolver a Porção Central do Cérebro (Prática):

Desenvolver o tino administrativo, as técnicas de tomada decisão e planejamento técnicas e modalidades, gestão, organização e mudança. Técnicas de compra, venda, armazenamento, critérios de hierarquia, organogramas e fluxogramas: confecção e leitura.

  • Aprender a controlar as emoções, a raiva, o estresse, a explosão, aprender técnicas de respiração, o que e como falar, quando calar, ter assertividade nas relações, fazer acontecer o que deseja alcançar e cumprir planos e metas pessoas, profissionais, técnicas, produtivas e financeiras.

  • Saber como ganhar dinheiro nos negócios, agindo de forma ética, responsável e auferindo lucros legítimos nos tratos de comércio e troca. Saber negociar, tendo noções, desenvolvimento, caráter, interferir corretamente, de forma assertiva, gerir processos de ganhos, vantagens sem prejudicar o outro.

  • Desenvolver a capacidade de esforço, concentração, produção e produtividade e de concretizar ideias, sair da teoria para a prática concreta. Fazer planos operacionalizáveis com vistas a resultados.

  • Praticar esportes, fazer exercícios físicos ao ar livre: alongamentos, saltos, corrida, natação, jogos diversos. Compreender normas e táticas nos planos organizacionais, desportivos. Saber competir e participar de gincanas, jogos, torneios, campeonatos em todas as modalidades do desporto, competições e técnicas específicas deste campo de ação.

  • Desenvolver o automatismo dos movimentos corporais e a coordenação motora fina de pernas, pés, braços, mãos e dedos, realizando exercícios de escrita, linha, traço, geometria, desenho, gráficos e tabelas obedecendo fatores de precisão.

  • Controlar a impulsividade, a agressividade, ser forte, corajoso, ousado, correr risco, cumprir horários e compromissos, refinar qualitativamente a sexualidade e o erotismo, a apresentação pessoal, a praticidade.

  • Buscar o gosto do mando e do risco, do exercício de lideranças, desenvolver a percepção sequencial, a proporcionalização de meios e fins.

  • Desenvolver o empenho na sobrevivência, competição, produção, produtividade e amor ao trabalho, reivindicar direitos e aplicar bem os ganhos e posses. Ter vida financeira saudável com entendimento vivencial de transações, negócios, investimentos, poupança e afins.

  • Desfrutar de forma equilibrada e saudável a comida, a bebida, o vestuário. Aprofundar a emancipação da família e a autossuficiência. Buscar o desfrute e o prazer naquilo que faz.


  • Inserir como Sugestões Introdutórias:


    • Brinquedos com jogos e outras práticas. Jogos de cartas, damas, dominó e afins. Jogos eletrônicos diversos. Explorar a dinâmica de grupo e o exercício de lideranças. Planificar e ordenar tarefas, coordenar pequenas equipes, se responsabilizar por ações e resultados, cobrar, conferir e analisar resultados e decisões. Fazer plantas e desenhos técnicos introdutórios. Brincadeiras e jogos com marcações, normas, registros de táticas e formas básicas de organização e liderança.

    • Participar de campanhas, campeonatos, atividades da política estudantil, equipes de trabalho, grupos de atividades. Trabalho com dinheiro, pequenos orçamentos, poder de compra, acerto de contas, registros contábeis, apresentação de relatórios. Falar em público, fazer exposições, poder de persuasão, confiança, trato, conquistas, ganhos, vitórias.


Para Desenvolver o Hemisfério Direito do Cérebro (Emocional):

Desenvolver alguma atividade artística, o senso do estético e do belo: artes visuais (pintura, gravura, desenho, escultura); cênicas (teatro, dança, cinema); musicais (canto, orquestra, instrumentos), inserção no entretenimento, lazer, técnicas de arte em suas várias modalidades.

  • Estudar e vivenciar alguma proposta mística, exercitar a espiritualidade, a fé, (sem, necessariamente, qualquer vinculação religiosa). Espiritualidade, crença, visão e superação de mitos, desdobramento de questões de religiosidade em alto nível de percepção, ética, estética e entendimento dos planos energéticos.

  • Cultivar a estética, a beleza do silêncio, da solidão, a contemplação da natureza, exercitar-se no aprimoramento do senso do belo em suas diversas dimensões e níveis. Melhorar a própria imagem do ponto de vista estético: psicodinâmica de cores, roupas, bom gosto, cuidados com o corpo e as várias dimensões da saúde.

  • Fazer exercícios d busca de soluções alternativas, desenvolvendo a imaginação, a fantasia, a intuição, a criatividade, a ludicidade, o pensamento abstrato, a capacidade de inovação, iniciativa, simultaneidade, aspectos místicos. Aprender a enxergar as coisas de forma subjetiva e intersubjetiva.

  • Cantar no chuveiro, ler poesia, apreciar letra, música e melodia, aprender a respiração diafragmática: inspira lenta e profundamente pelo nariz, prende o ar no diafragma e solta lentamente pela boca. Faça isto repetidas vezes.

  • Fazer alongamentos e ginástica com a finalidade de aprimorar a saúde e melhorar a estética do corpo, o controle do peso, a agilidade dos nervos, membros e músculos.

  • Realizar a decoração de ambientes, fazer arranjos florais, iquebana, desenvolver, sem medos ou preconceitos necessariamente ultrapassados o interesse por museus, exposições e mostras de arte, cultura, beleza, estética, moda, literatura e afins.

  • Exercitar a criatividade, o senso estético, a presença de espírito, otimismo, bom humor, festividade e alegria. Praticar o romantismo, a empatia, a responsabilidade ecológica em todos os sentidos.

  • Expressar-se por meio da comunicação oral e escrita na forma de crônicas, poemas, declamação, biodança, yoga, expressão corporal ou trabalhos manuais artísticos.

  • Desenvolver a sensibilidade, o interesse pelas manifestações folclóricas, as artes populares, a simplicidade das coisas, a graça, a beleza, as manifestações de amor, carinho e atenção pelo outro, sem distinções.

Inserir como Sugestões Introdutórias:

    • Introdução dos conceitos e elementos de arte, música, dança, teatro, cinema, poesia. Inserir termos e elementos das ciências humanas e dos vários níveis da demonstração artística (plásticas, cênicas, interpretativas, visuais, musicais, outras). Trabalhar o sentido de dimensão, cores, valor estético, massa nas várias modalidades das artes e das expressões estéticas em sua ampla variedade. Rever os conceitos de natureza, recursos, relações humanas, níveis e modalidades da ciência e da cultura na dimensão do belo, da estética e da cultura. Entende da poesia, do canto, da arte do encanto, brincadeiras, sentido lúdico.

    • Trabalhar as emoções, a respiração e seu controle. Relações humanas, pontos e espécies de cultura, manifestações, comunicação, jogos, ginástica artística, implementação do senso de beleza, de ética e revigorar a vida e do senso estético. Meditação, oração, yoga, antiginástica e suas várias modalidades. Estudos de forma da beleza, aprofundamento do senso estético, sentimento, amor, amizade, ternura e outros elementos da leveza humana e suas articulações com o universo.


2.4.1 – Alguns Cuidados Especiais, Indispensáveis:

Diagnósticar, conhecer a tipologia de cérebro de cada pessoa, compreendendo, desta forma, o perfil cerebral dela, já, por si, trazendo uma boa dica do como trabalhar, qual a tendência, a sequência, o método mais adequado para se desenvolver a partir do cérebro preponderante e o desenvolvimento das partes que mais precisam, que se mostram mais fracas, necessitadas, carentes e, para as quais, é claro, se demanda um maior esforço tanto por parte de quem ensina, como a de quem aprende.

    • Diversificar os métodos, as técnicas e os processos, de forma a favorecer a todas as tipologias de cérebro, e, é claro, as evidências, tanto dos predomínios (prazer, facilidade), bem como, das carências (que requerem uma saída da zona de conforto). Todos nós queremos fazer aquilo que gostamos, que nos é mais fácil e prazeroso, mas o contrário é mais difícil, assim como necessário. Talvez seja este o maior de todos os desafios, mas que, sem dúvida, é preciso ser enfrentado.

    • Criar equipes de trabalho multicerebrais, considerando pessoas com predomínios diferenciados, assim, eles se entendem entre si e cada um passa para o outro o que mais tem: emoção, conhecimento, habilidade prática. Desta forma, as funções cerebrais se multiplicam, todos aprendem, crescem e melhoram juntos. Considerar nas equipes não as facilidades, mas, especialmente, as dificuldades, pois estas é que mais precisam ser trabalhadas. Agindo desta forma o processo será muito mais fácil, prazeroso, os processos e resultados mais prazerosos. Pois o que tiver que ser feito será feito com conhecimento, senso estético e habilidade prática, na verdade, o que buscamos como educação.

    • Entender que, como professores, nós enxergamos as coisas, quase sempre, pela nossa zona de conforto, o que, para transformarmos isto nós precisamos do maior esforço. Se você é formado em matemática, por exemplo, você deve ter o cérebro esquerdo predominante, enxerga as coisas pelo prisma do pensamento exato, concreto, mas o seu aluno com cérebro direito predominante, ou cérebro prático mais desenvolvido, não, necessariamente. O contrário, por exemplo, acontece com o professor de artes, que, provavelmente, terá um predomínio de cérebro direito, e, no caso, os alunos de cérebro esquerdo, ou mesmo prático terão sérias dificuldades para entender o que você quer. É fundamental a relativização de tais diferenças, não só nos processos de ensinar e de aprender, mas em todas as relações com as pessoas, com o mundo, com a vida.

Inserir questões bem diversas como a convivência, a troca de ideias com pessoas – colegas de personalidades, idades, gêneros, condições econômicas, sociais, religiosas, culturais diferentes isto é rico e muito importante. No geral a criança convive apenas com colegas de sua turma o que minimiza percepções, experiências, históricos de vida, ficando tudo muito empobrecido do ponto de vista da ação educativa. Se a pessoa usa a mão direita, exercitar a esquerda; fazer as coisas de olhos fechados, de costas, usando vendas, etc. Manipular barro, cerâmica, massinhas é muito útil para o desenvolvimento integral do cérebro, do corpo e das coordenações motoras grossa e fina. Desenhar, pintar, participar de comissões, juros simulados, laboratórios de negócios, fabricação, compra, venda, discussão, persuasão, e todas as demais habilidades. A educação e a escola precisam sair do estreito corredor com o que há séculos, mas restringe do que desenvolve a mente e as habilidades das pessoas em nome de educá-las o que talvez seja o maior de todos os contrassensos que se tem cometido nesta tão importante área do conhecimento que é, também, uma das práticas sociais mais importantes.


O que se busca aqui é clarear o conhecimento da pessoa do ponto de vista da sua personalidade e dos valores que a intensificam ao longo da vida, tendo como ponto de sustentação a forma de educá-las. Claro que ninguém vai negar a sua personalidade, seja lógica, emocional ou prática. Não se trata disso. O que se quer aqui é alertar para a necessária proporcionalidade, agregando, sempre, a emoção, o sentimento, a beleza, à lógica, o conhecimento, a razão, com sentido prático, operacional e de resultados ao longo do processo de educação da pessoa pela ótica de quem organiza e comanda este campo de ação, ou seja, do seu educador. E não, como até hoje, considerando apenas os resultados, sem se preocupar com o restante, criando o caos no mundo, a miséria, a fome, a opressão, a degradação da natureza, o aquecimento global, a violência e toda uma gama de sofrimentos porque passa a humanidade perplexa neste especial início de século e de milênio que ora atravessamos e que requer, de todos nós, cuidados muito especiais.

Precisamos sim, conhecer nossas mentes e das pessoas com quem nos relacionamos ou trabalhamos. Se começarmos a agir assim, mudaremos a nós mesmos, nossas famílias, equipes de trabalho, comunidades. Enfim, estaremos dando a contribuição para melhorar o mundo, garantindo a sustentabilidade da vida para as gerações de um futuro bastante próximo e também, para muitos de nós. Precisamos integrar as pessoas, com equipes multidisciplinares de cérebro direito, esquerdo e prático e não só de seres lógicos, operacionais, competentes, mas frios, calculistas e distantes. As escolas precisam entender que as pessoas aprendem diferentemente por métodos personalizados, para fins distintos e para um mundo complexo e não mais, linear e fragmentado que morreu nos anos 1 960, ou seja, nos meados do século passado e devemos, portanto, não abandonar, mas ampliar e modernizar suas práticas de conformidade com as novas realidades e as exigências do mundo.

Precisamos respeitar os valores, os ritmos e estilos e agregar as individualidades. Faz parte de um passado absolutamente draconiano a ideia do que o inteligente é aquele que sabe pensar, que estuda filosofia, matemática, estatística, direito e tem uma retórica brilhante, faz cálculos, prédios, ganha dinheiro, fica rico. Isto é apenas inteligência lógica associada às condições práticas. Hoje em dia, quem sente, desenvolve a sabedoria do amor e da beleza é igualmente inteligente e necessário para que a ciência e suas práticas sejam belas, múltiplas e se traduzam em fazer o bem para todos, perpetuando a vida e ampliando o grau de felicidade na terra.

Não dá mais para vestir a mesma camisa de força em todo o mundo, o que, além de uma crueldade, é um crime sem proporções. Aprofunde sua leitura e conhecimentos sobre este referencial do cérebro humano. Faça as cópias deste material e saia distribuindo por formando opiniões, provocando sorrisos e ensinando as pessoas a serem inteiras e mais felizes. Certamente você estará praticando um bem sem precedentes para as pessoas, a sociedade, as gerações futuras. Pois, definitivamente, não viemos ao mundo a passeio. Precisamos fazer a nossa parte.

E se você tem este conhecimento, a responsabilidade passa a ser também sua. Não foi por acaso que o universo, muito mais sábio do que todos nós, fez com que você estivesse aqui e agora. Você deve ter uma missão mais do que especial a cumprir, ajudando a melhor conhecer e implementar a dimensão do nosso cérebro, este recurso eminentemente rico e único. Um presente maravilhoso nos dado pela vida e que cabe a nós implementar e usar coerente e conscientemente, a serviço da vida, da evolução e do bem de todos. Esta sim, a nossa missão, nossa meta e nosso destino universal de educadores a ser cumprido com a eficiência, a eficácia, enfim, com a dedicação e o primor que nos é possível. Muito além de operacionalidade simplista como a maioria de nós tem feito até os dias de hoje.



2.4.2 – Avaliação Quantitativa (Disciplinar/Objetiva) dos Processos Mentais

Na aplicação do Teste de Aferição dos Processos Mentais para a Aprendizagem o aluno irá responder a 27 questões, aferindo a cada uma delas uma nota de 1 a 3. Se a pessoa se considerar ótima, forte, que tem muita facilidade e que gosta dos itens e subitens da questão, ela deverá se dar a nota 3. Se a autoavaliação for mediana, então dará a nota

  1. E, finalmente, se for fraca, dará a nota 1. Como são 3 colunas distintas, cada uma de 9 nove questões relativas ao cérebro esquerdo representadas pela figura do quadrado; ou aquelas que fazem referência ao cérebro central – por sua vez, representadas pelo triângulo, e, finalmente, as do cérebro direito, então, representadas pelo círculo. No caso, a nota máxima será de 27 pontos e a mínima de 9 pontos, assim distribuídos no processo da avaliação quantitativa do processo mental de cada pessoa:

    • De 25 a 27 pontos – é a G.A. – Genialidade Absoluta, em nível inferior (25 pontos); nível médio (26 pontos), e, nível superior (27 pontos).

    • De 22 a 24 pontos – é a G.R – Genialidade Relativa (inferior 22 , média 23 e superior 24 pontos especificamente).

    • De 19 a 21 pontos – é a M.N. – Média Normal, também inferior, média ou superior, de conformidade com a pontuação específica seguindo a mesma escala anteriormente apresentada.

    • De 16 a 18 pontos – é a A.A. – Atrofia Amena , um desenvolvimento mental um pouco abaixo da média considerada normal, também considerando os mesmos níveis de complexidade matemática das medidas: inferior 18 pontos; média 17 pontos e fraca 16 pontos).

    • De 13 a 15 pontos – é a A.S. – Atrofia Severa – caracterizando uma dificuldade maior nos processos de aprender, também considerando os níveis apresentados na mesma escala da A.M., ou seja: (inferior 15 pontos; média 14 pontos e inferior 15 pontos).

    • De 9 a 12 pontos – é a D.M. – Distrofia Mental, que tem uma especificação diferenciada que podemos assim identificar: grave (nove pontos – a pessoa com alguma necessidade especial específica). Vindo depois a superior 10 pontos – média 11 pontos e inferior 12 pontos).


2.4.3 – A Avaliação Qualitativa (Multidisciplinar/Subjetiva) dos Processos Mentais

Dentro dos objetivos e processos que aqui buscamos a avaliação objetiva, linear e matemática é bastante parcial e limitada é preciso associar qualidade à quantidade em todos os aspectos de condução tanto do ensinar, quanto do aprender. Linear e matematicamente falando a pessoa poderá ser, por exemplo, um gênio, mas para usar para o mal estas potencialidades, o que é parcial e muito limitado no que identificamos como ação educativa que não se limita a apreender e fixar conhecimentos, mas aplicá- los dentro de uma dimensão qualitativa, na construção de uma sociedade melhor, eis, portanto, o desafio. É preciso, então associar à avaliação quantitativa a qualitativa que pode ser tecnicamente caracterizada considerando as diferenças entre os pontos que devem ser buscadas ou evitadas para construirmos, pela educação, indivíduos e performances mais inteiras e complexas. Ou sejam, indivíduos que racionem, sintam e façam as coisas de forma plena, equilibrada com, se possível, processos e resultados satisfatórios para todos os direta ou indiretamente envolvidos na esfera social onde esta pessoa atua.

Assim, tecnicamente falando em termos da avaliação do cérebro dos nossos alunos as diferenças não devem ser:

        • Maior ou igual a 4: o que caracteriza uma lacuna, um vácuo ou um desequilíbrio que chamamos de D.M. – Distanciamento Mental entre as funções mentais quais sejam as lógicas e sensitivas, ou sensitivas e práticas ou ainda entre as funções práticas e lógicas daquela cabeça.

        • Igual ou menor que 2: que é o B.M.- Bloqueio Mental que cria uma certa paralisia ou anulação entre as funções lógicas e sensitivas, ou sensitivas e práticas, ou ainda, as práticas e lógicas, dependendo da grande proximidade entre estas, o que confirma o princípio das forças iguais contrárias que se anulam. Este fenômeno cria, por assim dizer, uma anulação entre as funções envolvidas no ato de aprender e o seu desconhecimento é que cria um agravante imenso nas funções educacionais, na aprendizagem e nas atividades fins da escola como um todo. E isto é histórico, sendo este o processo sobre o qual deveremos nos debruçar de forma bastante séria para desvendar seus mistérios e corrigir suas disfunções.


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