Descoberta e uso de novas técnicas, para a solução dos problemas organizacionais, educacionais, humanos, sociais e ecológicos (por meio de consultorias, pesquisas, workshops, cursos e afins) com vistas à busca da melhoria da qualidade da vida humana frente a crise histórica que as sociedades contemporâneas enfrentam com a chegada do terceiro milênio. Contatos: antoniocneto@terra.com.br
domingo, 4 de dezembro de 2016
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
PROJETO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR PARA A QUALIDADE DE VIDA
Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dias eram assim...
Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigos
Os dias eram assim...
Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolhas
Os dias eram assim...
PROJETO
DE
ORIENTAÇÃO FAMILIAR
PARA A
QUALIDADE DE VIDA
E quando
passarem a limpo
E quando
cortarem os laços
E quando
soltarem os cintos
Façam a festa
por mim
E quando
largarem a mágoa
E quando
lavarem a alma
E quando
lavarem a água
Lavem os olhos
por mim...
E quando
brotarem as flores
E quando
crescerem as matas
E quando
colherem os frutos
Digam o gosto
pra mim...
(Aos nossos filhos, Ivan Lins
Victor Martins)
I – APRESENTAÇÃO
No nosso presente momento
histórico, a cada dia temos as surpresas mais horríveis em relação à turbulência
entre pais e filhos. São incontáveis os conflitos de gerações, o desgastes e
crimes que se comentem nas famílias, contra elas, e, principalmente, em detrimento dos filhos –
na maioria das vezes inocentes e incautos – pela mais absoluta falta de uma
mínima orientação psicológica, humana, social e cotidiana daqueles que integram
a massa familiar nas várias dimensões e
aspectos do dito mundo civilizado, sem exceções.
Pela carência de meios e recursos
de sobrevivência e até mesmo pela presença e até a abundância destes – numa
relação dicotômica entre a absoluta miséria, a riqueza e a opulência –
problemas, crises, dores e sofrimentos, continuam a acontecer, independente das
classes sociais das pessoas e dos grupos. O que requer medidas mais que
urgentes e assertivas que, muitas vezes estão ao alcance de nossas mãos e não
queremos ou não podemos alcançá-los pela imensa falta de visão neste sentido.
Sendo então cometidos erros gigantescos, de proporções descabidas e que
poderiam ser evitados por meio de uma simples orientação familiar ou mesmo de uma educação ou preparação séria
das pessoas (Gaiarsa, 1994).
O modelo, a estrutura, a
hierarquia, o poder familiar que ainda temos acham-se absolutamente falidos se
comparados às conjunturas e exigências dos tempos atuais. Os novos modelos sistêmicos que temos,
associados à dimensão da física quântica devidamente relativizada e que levam a
técnicas inovadoras como as constelações familiares, os estudos dos sócio e
psicodramas, as tipologias de cérebros e as dimensões subjetivas e até mesmo intersubjetivas
dos jogos de poder podem nos trazer uma visão muito mais ampla e com
possibilidades de acertar bem maiores.
Conforme nos lembra Zagury (1984,
1999, 2006) há uma profunda defasagem historicamente acumulada e que haveremos
de resgatar com a máxima urgência, caso queiramos sobreviver ao conjunto desta
ordem de coisas que em muito tem abalado a paz social, a qualidade de vida das
pessoas e mesmo a sustentação da existência da vida humana em todos os
segmentos, classes e ambientes geográficos do mundo, sem distinção, em síntese,
é uma grande crise que nos atinge a todos.
É do que também nos fala De Gregory
(2005), quando retrata que infelizmente,
na nossa cultura, não há a preocupação em se orientar a criança, o adolescente
e o jovem para o ser pai, ser mãe, constituir família, daí os grandes conflitos
e problemas, que, por vezes, se chega a crimes lamentáveis, a homicídios
horripilantes, sem contar, os inúmeros problemas do dia a dia decorrentes desta
lacuna cultural e humana como a depressão, o suicídio, o desequilíbrio das
pessoas que são levados para o mundo político, empresarial, o mercado, enfim,
as inúmeras dores e os grandes sofrimentos.
Para o exercício de qualquer atividade, profissão ou serviço,
prescindimos de uma qualificação em nível técnico, universitário, ou mesmo de
pós-graduação, mestrado, doutorado, etc. e assim por diant. Sendo que a ciência
e a tecnologia são os grandes parâmetros utilizados para tudo, menos para
sermos pais ou mães. O que é entendido
apenas como uma necessidade ou função meramente biológica, genética e natural
ao longo da vida, para a sua reprodução e perpetuação da espécie de uma forma
mera e simplesmente animal, esquecendo-se totalmente do teor psicológico e sua
fundamental importância na criação dos filhos frente aos problemas a que a
moderna sociedade nos expõe a todo momento de nossas vidas, notadamente, nos
últimos tempos (Costa Neto, 2003, 2006).
Preocupamos muito com as questões materiais: a habitação, a
alimentação, a saúde física, as possibilidades financeiras e demais fatores
igualmente importantes, deixando de lado os teores e sutilezas de ordem psicossocial, os valores éticos e morais, as emoções, os sentimentos,
principalmente, o afeto, a presença, o calor humano; as exatas concepções do amor que estão muito
além da ciência fria e objetiva, daí o caos, os males, as imensas dificuldades
e sofrimentos que poderiam ser muito facilmente evitados (Oliveira, 2004).
O que mais nos falta é um pouco
de sabedoria afetiva, de compaixão, de vontade de acertar. O que, igualmente, faz
parte do perverso jogo político que envolve o poder, o dinheiro, a competição,
a fogueira das vaidades, a ganância, a excessiva competição que, na maioria das
vezes, sem que mesmo o percebamos, coloca por terra possibilidades de amor, de
amar, aceitação, calor humano, paz, harmonia e felicidade para as pessoas, as
gerações do futuro e assim por diante. E o mais incrível é que acreditamos que
lutamos ferrenhamente por esta causa, quando na verdade, podemos estar, na
maioria das vezes, fazendo justamente ao contrário e, em especial, dentro do
grupo familiar, de onde se espera justamente, o contrário.
Chegando-se à idade em que os aparatos biológicos dão respostas aos
devidos estímulos, à excitação e à sexualidade pura e simplesmente “já
funcionam”, então as pessoas já podem se relacionar, se casar, encasalar, enfim, ter filhos e criá-los naturalmente, sem que
percebam os desgastes e estragos de todas as ordens que já começam a ocorrer. Criando,
assim, inúmeros problemas e dificuldades
porque passa a sociedade e que vão, do simples desrespeito, à competição sem
limites e daí para a perversão, a maldade, a culpa, as contradições humanas, a
depressão, o abandono, o desemprego, a prostituição, a fome, a miséria, o crime
ou seja; a degradação da pessoa, da natureza, e, principalmente da própria família enquanto “célula mater da sociedade”.
O que, sem dúvida, dá origem, é claro, à degradação da mesma sociedade,
chegando ao limite da quase total insustentabilidade a que temos vivido e assistido nos dias
atuais (Pagnoncelli de Souza, 1989).
Do ponto de vista micro, ou seja do dia a dia da comunidade familiar os
problemas e insatisfações já são muitos. E, se o considerarmos sob o aspecto macro,
ou seja, o impacto destes problemas, dores e insatisfações no cômputo maior da
sociedade o fenômeno toma uma dimensão
absolutamente insustentável, mas que se filtra nos rituais da modernidade, e, a
princípio, não nos parecem assim tão drásticos como realmente o são. Sendo,
justamente, um dos objetivos do nosso trabalho a retirada desta máscara. Pois
os problemas do mundo são a exata reprodução dos problemas da família, o que as
pessoas carregam e transpõem do seu inconsciente para o real concreto em que
vivem, daí o caos. E para suplantá-lo precisamos, inicialmente, de uma exata percepção
das causas, dos efeitos, dos processos e dos resultados dos problemas que nos
afetam e, partir deste diagnóstico para um planejamento exato e com vistas a
êxitos que seriam a paz, a alegria, a possibilidade de uma vida qualitativa e
quantitativamente maior da família em todos os sentidos e para as relações
extra-familiares que constituem a vida das pessoas no mundo.
Rappaport (1982) relembra a grande importância das relações e
impressões ocorridas na primeira infância que ela considera desde a concepção,
a vida intra-uterina e de zero a cinco anos como absolutamente, fundamentais na
formação da personalidade da pessoa. O que, na maioria das vezes passa
despercebido pela família e pelas pessoas que convivem direta ou indiretamente
com a criança. Aí incluindo seus professores, colegas, comunidades vicinais e
até mesmo encontros e relações ocasionais marcantes para o futuro da pessoa,
tornando-se determinantes em suas ações, posturas, comportamentos,
personalidade, caráter, os processos e resultados delas decorrentes.
II – JUSTIFICATIVA
Este programa busca contribuir
na busca da solução para os problemas gerados no seio da família e das relações com os seus elementos. Trazendo
à tona a sua gênese e fazendo propostas diversas de atuação tanto dos pais, dos educadores,
como dos filhos e demais elementos da comunidade familiar conforme o caso, por
meio da orientação, do levantamento de dados específicos e do uso de técnicas
que são eficientes para tais fins. Tem como base de sustentação o elemento
diálogo, a demonstração de fatos, pesquisas, diagnósticos e feedbacks, fenômenos, o estudo de casos específicos, além do uso de metodologias
especiais como a teoria de sistemas, a psicologia transpessoal, a psicanálise
aplicada e outras, que podem ser tremendamente úteis na busca de solução para a
problemática familiar a qual trata, e, conseqüentemente, buscando alterar para melhor a qualidade de
vida humana em sociedade.
Somos conhecedores de um sem número de situações-problemas que poderiam
ser plenamente evitadas com simples orientações prévias que é o que pretendemos
fazer aqui, com base em encontros, grupos de estudos, desdobramentos de
resenhas, casos, oficinas, debates, palestras, exibição, análise e debates
sobre filmes, vídeos, documentários e afins, buscando dar sustentabilidade à
atividade das escolas, organizações não-governamentais, entidades outras,
grupos de voluntários, ações terapêuticas, assistência psicológica, orientações
de leituras e demais recursos metodológicos que possam estar disponíveis para a
devida complementação do trabalho aqui proposto.
Utilizando, prioritariamente, o estudo específico da técnica do Sociograma Familiar, os instrumentos aplicados da
Psicanálise e da Visão Sistêmica e os seus diversificados recursos, este
projeto pretende atuar de forma contundente para a solução de problemas
internos e externos à rede familiar, esperando contribuir de alguma forma,
aliviando dores e sofrimentos e contribuindo, porfim, para a construção de uma
sociedade melhor, mais fraterna, mais justa e equilibrada, e,
principalmente, mais feliz, nossa meta
principal.
Entendemos que com este estudo possamos ajudar muito para a solução de
tais problemas, reduzindo drasticamente as dores e sofrimentos que acabam por
adoecer as famílias e suas relações dentro de um contexto maior. Uma vez que
estamos absolutamente convencidos de que a grande solução esperada para os
cruciais problemas da sociedade depende só e unicamente de mais orientação,
descoberta de novos paradigmas e sua aplicação no seio da família moderna, do
que fará desencadear um presente e um futuro muito melhores para nossas
crianças, adolescentes, suas futuras famílias. E, automaticamente,
aperfeiçoarão a função social, seus processos e resultados, a atividade escolar
propriamente dita, e interferindo, também nos vários, planos, ciclos e etapas
da vida social, marcando um grande e significativo passo no processo de
evolução da sociedade como um todo.
O instrumento principal de trabalho é o amor, sua exteriorização plena
no dia a dia das pessoas, das famílias, fazendo, igualmente, transbordar a
dignidade, a compaixão, a alegria, a paz, a harmonia entre as pessoas esperando
que assim teremos órgãos públicos, empresas mais humanizadas, escolas mais
amorosas, famílias mais inteiras e completas, revertendo, assim, o quadro da
calamidade, da culpa, da dor, da guerra e do sofrimento no mundo. Nosso papel é
o de perpetuar a paz, a felicidade, o amor, o sorriso, a alegria. Entendendo
que é,justamente, para isto que estamos aqui.
Definitivamente, não vimos ao
mundo a passeio e quanto mais se ampliam os problemas e a dimensão da crise
mais aumenta a nossa responsabilidade de seres humanos e como tais, atores
diretos de todos e cada um destes processos. Vimos por bem, atuar diretamente,
a partir da família e seus incrementos, relações e interferências, entendendo
ser este o caminho mais curto e mais certo para o pleno atendimento de cada uma
das metas aqui propostas frente ao acúmulo histórico de dificuldades e
problemas neste sentido feito por toda a humanidade.
O combate à ignorância e à ingenuidade material dos pais, mães,
educadores e demais componentes diretos ou indiretos da comunidade familiar, buscando
a resignificação do seu papel político no seio da sociedade, por meio de
medidas e ações que se ajustem aos novosparadigmas e necessidades sociais no
que diz respeito à família, ao conflito de gerações e á necessária e saudável relação
dentro de tais contextos. O que, por si, já vêm justificar plenamente a
existência do presente estudo que se propõe como prática de uma nova estratégia
na busca da solução de tão intricados problemas e que acreditamos, podem ser
muito mais facilmente resolvidos desde que sejam agregados os valores do amor,
da verdade, da vontade de resolvê-los de fato, para o que, trazemos
aprendizagens e ferramentas devidamente adequadas.
Estamos também convencidos de que a aplicação devida da metodologia
aqui proposta, com o devido acompanhamento, responsabilidade profissional e
continuidade, será um marco de definitiva importância na resolução de tão
marcantes problemas familiares, na busca da melhoria da qualidade de vida e no
processo de evolução social que parece andar a passos de tartaruga.
Este programa fundamenta-se numa dosagem de conhecimentos psicológicos
e de experiências científicas comprovadas, que, devidamente associada ao teor do
conhecimento, da cultura e da pesquisa
aplicada, irão render plenos benefícios na busca da felicidade das
pessoas e suas influências diretas nos vários campos da atividade humana, quer
no trabalho e produção, nas relações econômicas, culturais, políticas,
artísticas, no trato com a natureza, no amor, nos negócios, enfim, nos vários
segmentos que envolvem a vida humana e seus teores positivos e negativos na chamada
sociedade contemporânea. O que, com o nascente terceiro milênio, vem,
logicamente, buscar diversificadas exigências frente à complexidade em que
co-existem pessoas, coisas, fatos e fenômenos de todas as ordens, requerendo,
todos eles, melhorias grandiosas, urgentes e inadiáveis.
Os problemas e conflitos da família são a origem da grande crise humana
e social que assola o planeta. Numa análise significativa de causas, efeitos,
processos e resultados, segundo a própria dimensão tecnológica do planejamento,
o problema da família é a origem básica de todos os demais. Portanto,
influenciando significativamente, nestas bases estaremos, de forma automática,
interferindo de forma absoluta e significativa em todas as conjunturas dos
problemas humanos, sociais, psicológicos e até ambientais
A busca de soluções humanas, sociais e psicologicamente assertivas para
os problemas decorrentes das relações familiares está sistemicamente ligada à
solução das demais questões afins no
mundo – inclusive, de acordo com a moderna teoria dos sistemas – merecendo,
portanto, um especial destaque frente aos cruciais problemas nas relações
humanas, em todos os tipos de violência, na degradação da natureza, na distribuição
do poder e da riqueza. Em síntese, orientar a família significa conduzir o
mundo e a vida em busca de suas maravilhas e para que possamos viver com um
melhor nível possível de qualidade em todos os seus aspectos.
Portanto, o que justifica a existência deste programa é a grande contribuição
que ele pode dar no sentido de orientar e educar as pessoas rumo a uma
cidadania concreta, dignificando a humanidade e a vida em todos os sentidos,
segmentos e categorias sociais distintas frente ao crucial momento histórico em
que todos vivemos neste especial estado de uma crise gigantesca que assola o
mundo todo.
Se a cada dia, a cada noticiário de TV ou abertura de jornal nós
sentimos um enorme frio na espinha, o desalento, a quase desesperança? Já
passou muito da hora de se iniciarmos um novo processo que deverá ser simultâneo
e em múltiplas dimensões. Aqui, visamos dar um novo tratamento à questão da
condução da família e da educação dos filhos. Não vistas de uma maneira
estanque, mas, ao contrário, por uma análise, múltipla, sistêmica e
integrada,conforme requerem as crises e problemas do mundo de hoje.
III – OBJETIVOS DO PROJETO
3.1 – Geral:
Orientar os pais, professores e componentes da família para a efetiva
superação dos conflitos e sofrimentos entre as gerações e na família, buscando
a paz, a serenidade, o sucesso das famílias e suas relações no mundo.
3.2 – Específicos:
- Promover o
debate com pais, filhos e educadores sobre as contingências e problemas
que envolvem as relações familiares, seus conflitos, dificuldades,
violências e afins, subsidiando soluções caso a caso.
- Buscar a
entender os processos implícitos e explícitos dos processos de violência
na família e a sua vinculação aos aspectos psicológicos, orientando a
tomada de decisão de todos os seus elementos, na busca de sua satisfatória
superação dos problemas, dificuldades, dores e sofrimentos.
- Identificar
os fatores negativos que influenciam a vida familiar e suas consequências
definitivas na qualidade de vida das pessoas, causando perturbações
mentais, sofrimentos, depressão, abandono e o crime nos vários segmentos
da sociedade, o que se pretente antever e evitar com a devida eficincia.
- Coletar os
dados e processar estudos e pesquisas sobre as situações familiares
trabalhadas; elaborando e aplicando um novo plano de ação experimental,
analisando, em seguida os resultados conseguidos com o uso do arsenal
tecnológico, científico, psicológico quântico e sistêmico, ora
apresentado.
- Propor e
realizar processos sócio-terapêuticos de acompanhamento dos pais, dos
responsáveis, dos educadores, ou dos filhos envolvidos no processo,
buscando corrigir possíveis falhas e distorções historicamente acumuladas,
por meio de grupos de estudos, leituras, terapias, oficinas, resenhas,
exibição e desdobramento de casos, filmes, documentários, experiências e
depoimentos afins.
- Relatar,
documentalmente, a experiência do projeto, servindo de subsídio para
participação de congressos, seminários, eventos regionais, nacionais e
internacionais, publicações, pesquisas, feiras, mostras, exposições sobre
o tema e demais iniciativas similares.
- Trabalhar
os fatores da extrema competitividade humana e a sua estrita relação com a
permanente busca das fontes de energia – endorfina e/ou fontes de energia – bem como com os mecanismos de conquista das pessoas e de combate
aos concorrentes que, juntos aceleram as relações conflituosas e com elas
os conflitos e desgastes naturais da família e da sociedade.
- Orientar a
profunda assertividade, principalmente a afetiva e a psicológica na
relação entre pais e filhos, cuja absoluta carência é a grande responsável
pelos inúmeros conflitos familiares, e, por decorrência, dos problemas e
dificuldades humanas e sociais.
IV – CONCEPÇÃO METODOLÓGICA
01 –Título: PROJETO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR PARA A
QUALIDADE DE VIDA.
02 – Metodologia:
Workshop Básico com 20 (vinte) horas-atividade semi-intesnsivas, incluindo
processos de dinâmicas de grupo implícita e explícita, oficinas de trabalho,
atividades lúdicas, corporais, de respiração, alongamento, construção de
soluções otimizadas por meio d indução e dedução simultâneas e conclusões de
aprendizagem e aplicabilidade dos conhecimentos.Trabalho terapêutico de
acompanhamento com oficinas, grupos de estudos, ciclos de debates e palestras,
filmes, documentários e demais atividades afins a serem discutidas caso a caso.
03 – Coordenador:
Prof. MsC. Antonio da Costa Neto – Mestre e doutorando em educação, consultor
em qualidade de vida, capacitação de pessoas, pesquisa e planejamento em
potencial humano. Terapeuta corporal, conferencista, professor universitário e
autor de vários livros e artigos sobre o tema.
04 – Programa:
4.1 – Concepção Sistêmica e a Organização Familiar no Terceiro
Milênio:
-
a
concepção patriarcal, a ideologia e o poder;
-
a
questão da afetividade e da assertividade no tratamento das pessoas;
-
o
histórico dos ancestrais até a atualidade;
-
nova
proposta de concepção do cotidiano familiar.
4.2 – O Fator Personalidade: Um Outro Aspecto Determinante:
-
o
processo cerebral e a construção da personalidade das pessoas;
-
a
tipologia de cérebro de cada indivíduo e as influências da família;
-
importância
dos ciclos e idades-funis;
-
personalidade
dominante a construção dos conflitos familiares;
-
teste,
análise e diagnóstico das condições e aptidões cerebrais;
-
metas
de cultivo para a melhoria e a adequação do encéfalo;
-
implementação
de um novo plano de ação mental na família.
4.3 – A Estruturação Natural dos Grupos e Subgrupos (e relações de
poder) na Família:
-
as
figuras, os mitos e as condições de mando e liderança;
-
instrumentos
de adequação e combate frente às lideranças;
-
ganhos
e perdas neste mesmo processo;
-
recorrências,
conflitos e consequências para o resto da vida;
-
importância
da tomada de consciência e dos processos terapêuticos.
4.4 – Confecção, Estudo, Desdobramento e Aplicação do Sociograma
Familiar:
-
técnicas
e instrumentos de elaboração do sociograma;
-
cuidados
psicológicos especiais e assertividade na sua elaboração;
-
adequação
do clima e do ambiente para este trabalho;
-
desdobramento
do sociograma e diagnóstico inicial;
-
identificação
dos papéis, das funções e das responsabilidades de cada um;
-
debate
geral sobre a situação encontrada;
-
conclusões,
depoimentos e tomadas de decisões.
4.5 – Estudo de Caso: “Susane Von Richthofen”:
-
violência
simbólica e violência concreta nas relações entre pais e filhos;
-
a
questão dos preferidos e dos preteridos no cotidiano familiar;
-
análise
das razões e conseqüências, dos “prós e contras” de cada caso;
-
como
evitar que tragédias como esta voltem a acontecer;
-
debate
com aproximação do júri simulado do caso a partir do referencial estudado.
4.6 – Complementação Teórica e Nova Planificação:
-
Leitura,
análise e desdobramento do Capítulo: A família, do livro Quem ama não adoece,
do cardiologista brasileiro Carlos Alberto Figueiredo: grande debate.
-
Nova
planificação com objetivos e metas para a condução do processo familiar a
partir do evento.
-
Encerramento
das atividades.
V – PRINCIPAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS:
COSTA NETO, Antonio
da. Paradigmas em educação no novo
milênio. Ed. Kelps: Goiânia, 2 003.
_________. Sociedades
& Conflitos: uma miniatura da
realidade social. IN PROPORCIONALISMO OU CAOS. DE GREGORY, Waldemar &
SANT’ANA, Sílvio. Lorosae: São Paulo, 2 006.
DE GREGORY,
Waldemar. A formação do cérebro
pela família e pela escola.
Pancast: São Paulo, 2005.
FIGUEIREDO, Carlos
Alberto. Quem ama não adoece. Brasiliense: São Paulo, 1 986.
GAIARSA, José
Ângelo. Amores perfeitos. São Paulo: Editora Gente, 1994.
OLIVEIRA, Colandi
Carvalho de. Psicologia da
ensinagem: uma análise reflexiva
na relação professor/aluno. Kelps: Goiânia, 2004.
PAGNONCELLI DE SOUZA,
Ronald. Os filhos no contexto
social e familiar. PUC: São Paulo,
1 989.
RAPPAPORT, Clara
Regina. A idade escolar e a
adolescência. EPU: São Paulo, 1
982.
ZAGURY, Tânia. Educar sem culpa: a gênese da ética. Record: Rio de Janeiro, 1984.
_________. Filhos tiranos:REVISTA VEJA– Ano 0012 – Ed 817 – págs.
018/023. São Paulo, 2006.
_________. Encurtando a
adolescência. Record: Rio de
Janeiro, 1 999.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
TEM GENTE MORRENDO, ANA!!!
TEM GENTE MORRENDO, ANA
À Ana Montenegro
Tem gente morrendo
No seco Nordeste
Tem gente morrendo
Nas secas estradas
Tem gente morrendo
de fome e de sede
Tem gente morrendo
Ana
Tem gente morrendo
Tem gente morrendo
Nos campos de guerra
Tem gente morrendo
Nos campos de paz
Tem gente morrendo
De escravidão
Tem gente morrendo
Ana
Tem gente morrendo
Tem gente morrendo
De angústia e de medo
Tem gente morrendo
De falta de amor
Tem gente morrendo
De ódio e de dor
Tem gente morrendo
Ana
Tem gente morrendo
Tem gente morrendo
Nas prisões infectas
Tem gente morrendo
Porque quer trabalho
Tem gente morrendo
Pedindo justiça
Tem gente morrendo
Ana
Tem gente morrendo...
Sim Ana
Tem gente morrendo..
_____________________
(*)Solano Trindade, O POETA DO POVO, pág. 109, Cantos e Prantos Editora, São Paulo, 1999
terça-feira, 2 de agosto de 2016
OLIMPÍADAS NO BRASIL: UM VERDADEIRO CIRCO DE HORRORES PARA POVO
Dei aulas de sociologia dos desportos para o curso de educação física da Faculdade D. Bosco, de Brasília, nos bons tempos que nem se falava em computadores por aqui, ainda mais de internet. Mas a tecnologia avança em passos bem largos e nem faz tanto tempo assim. Foi ontem. Mas o que quero dizer é porque não sei por quais cargas d'água, veio parar nas minhas mãos um texto maravilhoso que guardo até hoje, leio, admiro, amo. Tem até uma resenha dele aqui no blog, minto, ele está aqui no blog e se quiser, é só lê-lo. Você vai adorar. Trata-se de A CRIANÇA QUE PRATICA ESPORTE RESPEITA AS REGRAS DO JOGO...CAPITALISTA, de Walter Bracht, um gênio. E é, a partir dele que gostaria de fazer aqui uma rápida reflexão sobre as olimpíadas no Brasil. Ou melhor, "olimpiadas", Se é que me entendem...
O Brasil vive, se é que vive, não sei com que mais teor e força, uma crise colossal e, ao mesmo tempo, as olimpíadas, que não sei por onde começar por esclarecer qual seria a crise maior. Primeiro, porque é inapropriado, por exemplo, um pai de família desempregado, sem dinheiro para colocar comida na mesa e querer, ao mesmo tempo, dar uma festa gigantesca só para impressionar os amigos e esconder a sua real condição neste momento e é isto o que as "autoridades" - benditas aspas - estão fazendo neste momento e não têm, sequer, a dimensão da catástrofe e do atraso. São muitos milhões, bilhões que se gastam com a estrutura para uma olimpíada de dimensões continentais como esta, num momento em que faltam esparadrapo e seringas nos hospitais públicos, giz e carteiras nas escolas, saneamento nas ruas, salários para os funcionários públicos, só para exemplificar.
Pergunto, isto se justifica num momento como este? Enquanto os pais de família se contorcem em busca de trocados para o pão, nós somos meio que obrigados a assistir os desfiles das celebridades financeiras do mundo, dos atletas que recebem nefastas quantias em dinheiro, fazem fortunas e mais fortunas como o mesmo dinheiro que falta nos lares das pessoas - pois a economia é una e o dinheiro que se acumula nas contas das grandes estrelas dos desportos é o mesmo que falta para comprar pão, leite, remédios, pagar professores, médicos, etc. etc. etc.
Um absurdo total, um desrespeito que perpassa a lavagem cerebral do correr atrás da tocha olímpica e celebrar isto como se fora um ritual dos deuses e depois ir para a casa - quando se tem casa - para passar fome e sede. É o apologético pão e circo que, por mais que circunde a evolução tecnológica, o ser humano, até por força do esporte competitivo e sua vertente ideológica perversa, o ser humano não se liberta. Pior, aplaude o seu algoz, por meio da vitória, do gol, do ponto da passada mais rápida, do salto mais longo, coisas lindas, espetaculares mas que não enchem a barriga de quem tem fome, não dá estudos a analfabetos, tratamentos a doentes, casa, roupa... e tal...
E isto é o que se vê, ou seja, o menor dos males, recobrando aqui a célebre citação de Exupérry, de que o essencial é invisível aos olhos. Mas, por exemplo, o pior ainda está por vir que é a ótica linear e absolutamente estrategista da própria dinâmica do esporte. Aliado à educação e ao doutrinamento religioso, o esporte, sobre tudo o competitivo e de massa é uma das expressões ideológicas mais fortes e pesadas.Pois, o esporte organizado já é em si, uma aula de ideologia de poder. Simples: quando aplaudo um atleta/celebridade com bilhões na conta, o meu consciente considera que também faço parte daquela história, batendo, por tanto, um aniquilamento, na linha de que isto me basta: sou campeão, sou vencedor, tenho a medalha, em especial, a de ouro. E isto nada mais é do que uma profunda e sem precedentes lavagem cerebral.
Muito além de ser um ensinamento ideológico o esporte é também a expressão do rigor ditatorial: o atleta não ajuda a elaborar a norma que vem pronta, ele só tem que cumpri-la, e, se possível, com o maior dos êxitos, o que coloca pra fora o inesgotável circo dos horrores em relação aos seres humanos que aplaudem estes mesmos vitoriosos em volta de todo o mundo e a um só tempo. Para ser feliz no jogo tenho que me acomodar ao regime ditatorial imposto pela norma do próprio jogo, seja ele o que for. Portanto, se faz no esporte a apologia de quem pode, de quem tem, de quem manda, para que isto se torne legal, legítimo e, pior ainda, produzindo alegrias, aplausos, consternação, quando deveria ser, isto sim, motivo e sinal de repúdio.
A Rede Globo, aquela mesma do BBB, do Criança Esperança e outros monstros, tem sim, um centro de tv e comunicação bem no meio da cidade olímpica para que não se perca um detalhe que é levado ao vivo e em cores para dentro de sua casa inebriando o cotidiano de todos nós, o que não é uma alegria, mas um uso abusivo do nosso corpo, da nossa atenção e da nossa consciência. E onde estaria a inteligência de um povo que acata e aplaude tudo isto? Esta inteligência exite? Está dormindo e precisa acordar, quando recebe mais esta dose cavalar do sonífero olimpidíaco... É, de fato, o fim do fim.
Resumindo, olimpíada, copa do mundo, torneios campeonatos são coisas boas sim, lindas, saudáveis, maravilhosas. Mas muito mais para os riquinhos, os ricões, os atletas endinheirados. Os Galvões Buenos da Globo que nadam em dinheiro, para, justamente, fazerem a cabeça de um povo, que, pelo que parece, dá mostra de que ela ainda não existe e que precisa ser feita. Mas feita por que ótica? Vamos acordar, meu povo, não é mais possível que continuemos aplaudindo nossos algozes, sendo, no final das contas vítimas de nós mesmos. De olimpíadas, ou olimpiadas como esta: um circo de horrores contra cada um de nós, contra nossos filhos, nossas gerações, nosso futuro e nosso presente. Acorda, meu povo. Aproviete, pois ainda estamos vivos. Ainda.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
45 FOTOS PARA MUDAR A CONCEPÇÃO DE PASSADO
Cada foto é uma vida, um destino, uma história.
Longe de toda a atenção midiática e histórica, as personalidades que estamos acostumados a ver nas telas ou em livros são ou foram na realidade gente como eu e você; também sabem ou souberam o que é o medo, a alegria e a tristeza, como todos nós.
Nesta seleção, Incrível.club reuniu para você algumas imagens que poucos conhecem e que te farão dar um passo a mais para ver a vida de algumas personalidades com outros olhos.
Arnold Schwarzenegger vendo Nova York pela primeira vez, 1968.
Muhammad Ali tenta convencer um suicida a não pular, 1981.
Audrey Hepburn e seu cervo de estimação, 1958.
Bill Gates, quando foi detido por dirigir sem habilitação, 1977.
Barack Obama no time de basquete da escola.
Jimi Hendrix e Mick Jagger, 1969.
Madonna, Sting e Tupac Shakur.
Paul McCartney, John Lennon e George Harrison num casamento, 1958.
The Rolling Stones, 1963.
Foto do passaporte de Ernest Hemingway, 1923.
Robin Williams vestido como líder de torcida, 1980.
Momento de filmagem do leão rugindo, símbolo da rede MGM.
Elton John no piano bar a bordo de seu jato particular, 1976.
Charlie Chaplin e Albert Einstein.
A rainha Elizabeth II em serviço durante a Segunda Guerra Mundial.
Elijah Wood e Macaulay Culkin, 1993.
Diane Keaton e Al Pacino durante a rodagem do filme O Poderoso Chefão, 1972.
Steven Spielberg e Drew Barrymore em set de gravação.
Bruce Lee dançando.
Marilyn e Kennedy: um dos casos mais comentados do século XX. Imagem tirada de um documentário a respeito.
Osama bin Laden (direita) quando praticava judô.
Hachiko antes de ser enterrado, 1935.
Martin Luther King Jr. e Marlon Brando.
Steve Jobs e Bill Gates, 1991.
Maratona nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, realizados em Atenas, Grécia, 1896.
Construção da ponte Golden Gate, São Franisco, 1937.
Vladimir Putin quando era adolescente (segundo à esquerda, de boné).
Encontro de Marilyn Monroe com a Rainha Elizabeth II, 1956.
Stephen Hawking com sua primeira esposa, Jane Wilde.
Hitler no casamento de Goebbels.
O último show dos Beatles em um telhado de Londres, 1969.
Howard Carter, arqueólogo britânico, considerando a possibilidade de abrir o sarcófago de Tutancâmon.
Che Guevara e Fidel Castro.
Construção do Monte Rushmore, 1939.
Sean Connery, como James Bond, posa com um Aston Martin DB5, 1965.
Elvis Presley durante seu serviço no exército dos Estados Unidos, 1958.
Construção da Torre Eiffel, 1880.
William Harley e Arthur Davidson, os fundadores das motocicletas Harley Davidson, 1914.
Pablo Picasso e Brigitte Bardot, 1956.
O jovem Bill Clinton e John F. Kennedy.
Steven Spielberg sentado no tubarão mecânico usado no filme Tubarão.
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